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Agronegócio Sexta-feira, 30 de Agosto de 2024, 09:12 - A | A

30 de Agosto de 2024, 09h:12 - A | A

Agronegócio / Balança das ações

Ministro Fávaro destaca as ações do Mapa em 20 meses de gestão

"Neste período de 20 meses, levantamos os embargos de 11 das 12 plantas que estavam interditadas e habilitamos mais 43 plantas frigoríficas", diz ministro



Reportagem/ Mapa

Com o intuito de apresentar as perspectivas e oportunidades do agronegócio brasileiro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na terça-feira, 27, da reunião híbrida do Conselho do Agronegócio da Associação Comercial de São Paulo (AC/Agro).

O ministro iniciou sua fala destacando o crescimento de 15% da agropecuária brasileira em 2023. “Foi o setor da economia brasileira que mais cresceu no último ano, graças à resiliência, dedicação e busca por soluções,” afirmou Fávaro.

Nesta gestão, foi criada uma linha dolarizada dentro do Plano Safra, oferecendo juros atrativos para produtores com hedge agrícola, como aqueles que exportam soja, milho e algodão. “Disponibilizamos R$ 8 bilhões nessa linha no ano passado, dos quais seis bilhões foram utilizados, aquecendo a economia. Agora, ampliamos essa linha de financiamento com a inclusão da CPR Rural dolarizada. Este ano, serão R$ 30 bilhões, e tenho certeza de que é uma forma mais moderna e eficiente de fomentar a agropecuária”, afirmou Fávaro.

Na ocasião, o ministro da Agricultura também ressaltou o empenho. do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Governo Federal no fortalecimento das relações diplomáticas e comerciais com os países do Sul Global Além disso, apresentou as habilitações de plantas frigoríficas que podem exportar para a China.

“Neste período de 20 meses, levantamos os embargos de 11 das 12 plantas que estavam interditadas e habilitamos mais 43 plantas frigoríficas. Portanto, se fizermos um balanço, o placar é -12 a 54. É isso que realizamos em 20 meses”, destacou Carlos Fávaro. Ele também ressaltou o acordo de venda de café brasileiro para a maior rede de cafeterias chinesas, firmado durante missão oficial ao país asiático em junho deste ano. O acordo prevê a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor de cerca de US$ 500 milhões.

Participando da reunião, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, ressaltou a importância dos adidos agrícolas internacionais. “O Brasil hoje conta com 29 adidos agrícolas em pontos estratégicos ao redor do mundo. Eles são representantes do Ministério e apoiadores do agronegócio nesses países. O ministro conseguiu, com muita maestria, aumentar essa rede para 40 novas adidâncias”, afirmou.

Neste ano, o Brasil se autodeclarou livre de febre aftosa sem vacinação, após o término do ciclo vacinal iniciado há 50 anos. O próximo passo é obter o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Fávaro destacou que esse reconhecimento abrirá novas oportunidades comerciais para o agronegócio brasileiro e ressaltou a sanidade agropecuária do país.

Nesta segunda-feira (26), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria nº 1.163/2024, que integrou o Serviço de Inspeção Municipal de Campinas, localizado no estado de São Paulo, ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa). A integração foi destacada pelo ministro da Agricultura durante sua participação na reunião.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, evidenciou o trabalho do Mapa no apoio à comercialização e à transição energética para a agropecuária. “Ontem, com a participação do ministro do Conselho Nacional de Política Energética, tratamos especificamente desse tema. O Brasil é um grande exemplo para o mundo na transição energética, utilizando principalmente a energia proveniente da cana e do milho”, afirmou.

“Eu gostaria de deixar como legado à frente do Ministério da Agricultura, com a nossa equipe, uma gestão contemporânea, quebrando paradigmas entre agropecuária, produção de alimentos e meio ambiente. Eles são complementares. O Brasil tem grandes ativos para ser um grande produtor de alimentos: pessoas vocacionadas, homens e mulheres que sabem lidar com a terra, tirar o melhor de cada pedaço, e tecnologias de última geração, como máquinas, equipamentos, sementes e fertilizantes, tudo de ponta para a produção de alimentos”, destacou Carlos Fávaro ao final de seu discurso.

A reunião foi presidida pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Ordine.

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