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Artigo Quarta-feira, 03 de Abril de 2019, 00:00 - A | A

03 de Abril de 2019, 00h:00 - A | A

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A UNIFLOR e os 15.000 Índios Mundurukus



 

 

Do dia 6 a 9 do presente mês de abril, no Parque Nacional Mundurucânia, no sul do Estado do Pará, em plena Mata Amazônica, haverá a Assembleia (Congresso) Nacional dos Mundurukus, representando 15.000 (quinze mil) índios, com 800 participantes do Congresso. Durante os quatro dias de reunião, representando a UNIFLOR – União das Faculdades de Alta Floresta e filmando tudo, estarão presentes o Prof. Paulo Florêncio da Silva, da Educação a Distância-EAD (ainda a ser autorizada pelo MEC) da Faculdade de Alta Floresta, UNIFLOR e o índio munduruku Sandro Waro Munduruku, acadêmico do 1.º semestre do Curso de Direito de Alta Floresta e um dos líderes dos índios mundurukus.
Objetivos da Assembleia Nacional dos Mundurukus e da ida e presença da EAD da UNIFLOR: 1.º congregar, conversar, discutir e levar ao conhecimento dos 15.000 mundurukus, através de seus 800 representantes, tudo o que se refere aos índios mundurukus, ali representados pelos 120 caciques de cada uma das 120 aldeias, chefiados pelo Cacique Geral, chamado Arnaldo Cabá, cujo pai faleceu no ano passado com 105 anos; 2.º objetivo: discutir e decidir tudo o que tiver relação com o ensino superior dos mundurukus, que tem uma escola em cada umas das 120 aldeias que, por sua vez têm escolas de ensino médio; 3.º objetivo: conhecer e explicar para os índios, o que é educação a distância-EAD, através de palestras e explicações do Prof. Paulo Florêncio, auxiliado pelo índio acadêmico Sandro; 4.º objetivo: estudar, discutir e preparar a possibilidade de instalar, entre os 15.000 mundurukus e suas escolas, um, dois, ou três polos da Educação a Distância-EAD da Faculdade de Alta Floresta, da UNIFLOR; 5.º objetivo: através dos polos da EAD da UNIFLOR, oferecer às dezenas, centenas de mundurukus, já possuidores de ensino médio completo, a primeira oportunidade na vida de poder fazer o ensino superior e mostrar aos índios e aos brasileiros brancos um diploma de ensino superior conquistado por um índio.
Duas observações: 1.ª – a Educação a Distância-EAD da Faculdade de Alta Floresta, que já recebeu quatro Comissões Avaliadoras do Ministério da Educação-MEC, já foi aprovada em duas, e assim que obtiver as portarias na área de Administração, Contábeis e Pedagogia, irá oferecer (provavelmente no mês de maio ou junho deste ano) ensino superior, nas três áreas acima citadas, aos Índios Terenas, do Polo Kopenoty, um dos 41 polos da Educação a Distância-EAD da Faculdade de Alta Floresta, a ser logo mais autorizada pelo MEC; 2.ª observação: a ida e volta assim como a estadia (em parte) dos dois representantes da EAD da UNIFLOR na Assembleia Nacional dos Mundurukus foi toda custeada (na parte referente aos brancos) pela UNIFLOR, sem auxilio nem particular e nem público. A viagem, de Alta Floresta até a Assembleia Nacional dos Mundurukus, onde inclusive reside o Sandro, é longa, leva o dia inteiro; só de voadeira, pelo Rio Teles Pires, são quatro horas.
Prezada (o) Leitora (or), perante o Ministério da Educação, o MEC assim como perante a Educação a Distância-EAD de Alta Floresta, o termo “polo” quer dizer “escola”. Por isso, instalar um, dois, ou três polos no Parque Nacional Mundurukania é criar uma, duas ou três escolas de Educação a Distância-EAD entre os mundurukus.

Prof. Dr. José Antonio Tobias é 
Diretor das Faculdades de Alta Floresta

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