Reportagem
Mato Grosso do Norte
O agricultor familiar aposentado, Pedro Flores, morador da comunidade Bela Vista e sua esposa Marta, trocaram a produção de leite pela fabricação artesanal de vários produtos, como suspiro, pão doce, pão de sal, cueca virada, canudinho, doce de castanha, doce de leite e até panetone.
Com exceção da farinha de trigo, as demais matérias-primas usadas na fabricação de seus produtos são produzidas em seu sítio.
De seu sitio, ele tira as matérias-primas para confeccionar seus produtos, que são sua principal fonte de renda. O leite agora é só para o que gasta para fazer seus produtos.
Pedro usa fermento de litro e assa no forno à lenha. “O leite é daqui, assim como a nata, planto mandioca e tenho muitas frutas, como banana e cupuaçu. Temos ovos e 100 cabeças de galinhas caipiras. São todos produtos naturais”, explica.
Os produtos são comercializados em uma feirinha em Alta Floresta, uma vez por semana. Segundo ele, até no ano passado, a quantidade de produtos vendidas era grande, mas as vendas caíram com a pandemia. Mesmo assim, o agricultor acentua que não há de que reclamar e o volume de vendas ainda é compensatório.
“Vendia demais, mas agora também não dá para reclamar. O que leva para comercializar é tudo vendido. E essa renda nos ajuda demais”, disse.
Porém, ele que tem sempre que vir para a cidade, reclama das estradas de acesso à sua comunidade.
Segundo Pedro a prefeitura não faz a recuperação. “As estradas são ruins e as pontes sempre estão dando problemas, principalmente na época de chuva. Quando não está chovendo a prefeitura não arruma e quando começa chover, dizem que não arruma porque está chovendo”, enfatiza.
Marta e Pedro, da comunidade Bela Vista