José Vieira
Mato Grosso do Norte
A Águas Alta Floresta, do Grupo Iguá, recebeu a imprensa na manhã de quarta-feira, 4, na Estação de Tratamento de Água (Eta), localizado na rua G, para falar sobre o controle de qualidade, distribuição e tratamento da água que abastece a cidade.
E também sobre os investimentos que a empresa vem fazendo para garantir a qualidade do serviço.
Christopher Alves, diretor da Águas Alta Floresta, explicou como se desenvolve todas as etapas que envolve o processo de tratamento, desde a captação até a água estarno padrão de qualidade para ser distribuída para os consumidores conforme o que determina o Ministério da Saúde.
“Temos compromisso com a qualidade e tratamento da água. A empresa tem trabalhado e garantido a distribuição de uma água dentro de todos os padrões de qualidade”, assegura.
Segundo ele, a empresa tem trabalhado e garantido uma água tratada e distribuída dentro dos padrões de potabilidade adequado para o consumo da população.
Diariamente, segundo ele, são tratados cerca de 10 milhões de litros de água. Em 2021 foram tratados 3 bilhões de litros, o equivalente a quase três piscina olímpicas.
Christopher Alves assegura que o controle que é feito pela empresa no processo de tratamento de água é muito rigoroso, tanto por equipe própria, como por laboratórios externos, o que garante que a água atenda todos os padrões de qualidade, saindo para a distribuição totalmente adequada para o consumo humano.
Sobre eventuais mudanças na tonalidade da água, ele explica que, ocasionalmente, isto ocorre devido as paralisações do sistema para manutenção.
“O que às vezes acontece, em casos pontuais de parada para manutenção, é que isto prejudica um pouco a coloração da água. Acontece porque rede seca, diminui a vazão e, quando volta o fornecimento, alguns materiais são carreados, o que gera a coloração que muda a cor da água”, explica.
Diretor da Águas Alta Floresta, explica como se desenvolve todas as etapas no processo de tratamento, desde a captação até a água estar no padrão de qualidade para ser distribuída
Foto/ Mato Grosso do Norte
No entanto, Christopher diz que na manutenção é feita a descarga preventiva, para quando tiver que ser feitas as manutenções, não parar o abastecimento no município, mas apenas na região afetada, causando menos impactos para a população.
“Temos investido fortemente em setorização, com instalações de registros de descargas, para que possamos atuar em regiões restritas durante as manutenções”, disse.
Entretanto, um alerta feito pelo diretor da Águas Alta Floresta é com relação a necessidade crucial de limpeza nas caixas de água. Segundo ele, a norma técnica recomenda que a limpeza da caixa aconteça a cada 6 meses. “Se demorar mais que isto,
há risco de prejudicar a qualidade da água na residência. Portanto é recomendação técnica e de saúde que a população faça esta limpeza regularmente”, orienta.
Estiagem - Para garantir o fornecimento de água durante o período de estiagem, ele assegura que a empresa tem feito importantes investimentos em ampliação da captação, implantação de reservatório e sistema de distribuição para atuar na época de seca sem ter grandes problemas no abastecimento.
“A empresa tem atuado de maneira bastante rígida e pedimos para a população que faça uso consciente da água, economize e use racionalmente. Principalmente porque o período de estiagem na região é prolongado e a falta de chuvas reduz a capacidade hídrica do nível dos mananciais”, enfatiza.
No ano passado, segundo ele, foi implantado um reservatório flexível, tecnologia nova no país trazida da França, para garantir a regularidade no abastecimento durante o período crítico.
Conforme Christopher Alves, os investimentos feitos pela empresa, tem uma visão futurística, com base no crescimento na demanda de consumidores.
“Todos os investimentos são feitos olhando para 10 a 20 anos a frente para garantir que o abastecimento tenha regularidade, mesmo com o crescimento da cidade. Temos feito todos os investimentos necessários para garantir o abastecimento da cidade no curto e longo prazo”, assegura.
