Reportagem
Mato Grosso do Norte
Para esclarecer dúvidas e dar respostas as reclamações, principalmente por parte de empresas que pretendem instalar empreendimentos no município, mas tem dificuldade na execução dos seus projetos em virtude da instabilidade e até mesmo da falta de uma energia elétrica para atender suas demandas, o Gerente de Relações Institucionais da Energisa, Luiz Carlos Moreira, esteve em Alta Floresta nesta terça-feira, 29.
Em entrevista coletiva à imprensa nas dependências da prefeitura municipal, ele respondeu a vários questionamentos, junto com o representante da Unidade do município, Romério Bráz,
Luiz Carlos que tem uma expertise de 29 anos em distribuição e transmissão de energia no setor elétrico brasileiro, agradeceu a oportunidade de poder esclarecer a população a situação da empresa no município.
“Para a Energisa é importante entender um pouco mais sobre todo esse movimento de crescimento do município e, principalmente, porque estamos saindo daqui com uma proposta, com um plano de montar um grupo de trabalho, para que possamos estar constantemente conversando com os empresários, discutindo os imprevistos e buscando resoluções para que tenhamos tranquilidade”, disse.
Quanto aos investimentos que devem ser feitos, Luiz Carlos pede para a população não se preocupar, por que, segundo ele, ‘hoje a subestação trabalha com 50% de sua capacidade e que não há nenhum risco com relação ao fornecimento de energia para o município’.
Quanto a implementação que a empresa pretende fazer no setor, o Gerente de Relações Institucionais da Energisa, afirma que estão previstos grandes investimentos para melhorar a capacidade de atendimento da empresa, incluindo a instalação de mais um transformador na subestação.
“Já prevendo o crescimento da demanda, vamos agora concentrar nas reuniões de trabalho para que possamos transformar as nossas propostas em ações e atender com a velocidade que o empresário precisa.
Vamos fazer um levantamento de tudo o que já está sendo construído. De início, trabalhando com ações de curto prazo que são as cargas que já conhecemos. O atendimento será imediato para anteciparmos essas obras o mais rápido possível, dentro de dois a três meses”, assegura Luiz.
Segundo ele, paralelo a estas ações, a Energisa irá atender também outras obras, para captar novas cargas de consumo.
“Para atender essas novas cargas eu calculo um prazo de seis meses a um ano em construções. E, por conseguinte, num planejamento mais a longo prazo, vamos observar quais são os empreendimentos que vão vir para Alta Floresta daqui um ano, ou daqui a dois anos. E se tiver necessidade de fazer uma obra de ampliação do sistema de fornecimento na subestação para aumentar a carga, faremos. E já construir os alimentadores expressos para quando esses empreendimentos estiverem com a previsão de inauguração, a rede de distribuição também já esteja construída. Esse é o nosso objetivo”, Concluiu Luiz Carlos.