Jornal Mato Mato Grosso do Norte
Assessoria
ICV
O Instituto Centro de Vida comemora 25 anos de história na quinta-feira, 14, com a missão de construir soluções compartilhadas para a sustentabilidade do uso da terra e dos recursos naturais. O ICV iniciou suas atividades em Alta Floresta em 1999 e, além do norte de Mato Grosso, tem escritórios em Cuiabá e Cotriguaçu. Na noite de quarta-feira (13) o evento em comemoração reuniu colaboradores, parceiros e participantes dos programas oferecidos pela instituição no Museu de História Natural de Alta Floresta.
Na cidade o ICV foi criado com a ajuda de Irene Duarte, coordenadora da Iniciativa de Municípios Sustentáveis, que incentivou produtores rurais a aderir aos programas para redução do desmatamento na região, como o Programa Novo Campo, que procura alinhar produção pecuária e sustentabilidade.
O processo que levou Alta Floresta a sair da Lista de Municípios Prioritários para Ação e Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente foi um momento marcante da trajetória da instituição na região. “No início, de 6 mil nascentes da região quatro mil eram degradadas. Precisamos fazer o inverso e plantar florestas”, pontuou Irene. De acordo com o coordenador do Projeto Olhos D’água da Amazônia, José Alesando Rodrigues, 45 mil hectares de áreas foram recuperados em Alta Floresta graças ao trabalho do ICV.
Entre os presentes, o fundador do ICV, Sérgio Guimarães, afirmou ser grato por poder “estar cada vez mais próximo dos produtores rurais rumo ao desenvolvimento sustentável”. A aliança com o poder público e com os produtores rurais foi destacada pelo prefeito de Paranaíta, Tony Rufatto, “Ele conduz o produtor para boas práticas com o interesse de zelar a vida”. O incentivo à causa ambiental foi ressaltado por produtores e assentados. “A instituição provocou uma mudança de comportamento na cadeia de produção através da conversa”, afirmou o pecuarista Francisco Militão.
“O ICV mostrou a importância da preservação ambiental, fazendo um excelente trabalho”, disse o representante dos assentamentos da região, Francisco Passos.
A diversidade de atuação, dialogando com pecuaristas, assentados, indígenas e gestores públicos buscando construir um território sustentável é um ponto marcante da Instituição. “O ICV teve a ousadia de trazer o mundo real para dentro de uma ong”, finalizou Renato farias, diretor executivo do ICV.