Reportagem
Mato Grosso do Norte
A respeito de informações de circularam na semana passada, sobre um convênio no valor de R$ 7 milhões para asfalto em 11 bairros de Alta Floresta, a presidente da Associação de Moradores do bairro Jardim das Araras, Eliane Malacarne, afirmou em entrevista à Mato Grosso do Norte, que tanto ela como os moradores do Jardim Araras, decidiram em reunião realizada no dia 20/08/2017 na associação, que qualquer recurso, convênio ou algo no sentido de asfaltamento para o Jardim Araras será bem vindo, mas os moradores que aderiram ao asfalto comunitário este ano e, estavam presentes na reunião, bem como, a diretoria da associação (conforme registro em ata) não irão entrar no mérito de qualquer discussão em relação a esse recurso.
A obra é tão desejada que, em 2013 nós pagamos para que a prefeitura fizesse as galerias
Na semana passada, a assessoria do deputado Romoaldo Junior (PMDB), informou que o parlamentar intermediou a assinatura de um convênio entre a prefeitura e o governo estadual. E o governador Pedro Taques irá liberar R$ 7 milhões para o asfalto do Araras e mais 10 bairros da cidade.
Conforme a presidente da associação, Em 2013, os moradores fizeram a adesão para o asfalto comunitário. O que não aconteceu. Os moradores necessitam da obra, pois sabemos o que é conviver com doenças respiratórias, poeira, fadiga, mal estar e buracos. A obra é tão desejada que, em 2013 nós pagamos para que a prefeitura fizesse as galerias. Mas a obra não aconteceu.
Apenas promessas, que se transformaram em uma novela de muitos capítulos.Muitas conversas. O que gerou uma grande decepção na população. “Primeiro era uma emenda do deputado X depois do deputado Y, e, agora chegou a um ponto que a população não acredita mais. Vamos esperar acontecer. Estamos de fato, descrentes. Mas se acontecer, vamos agradecer quem for o responsável pela obra”, disse Eliane.
Este ano, de acordo com ela, os moradores decidiram novamente recomeçar a luta pelo asfaltamento do bairro, através do sistema comunitário. Ou seja, em parceria com a prefeitura. Mas diante da situação da prefeitura, de falta de recursos e de funcionários na secretaria de obras e, vendo obras em outros bairros (iniciadas o ano passado) e, praticamente paralisadas. Decidimos que seria de bom senso parar as nossas ações.
O difícil é pensar que: “nem mesmo pagando se consegue uma melhoria em nossa qualidade de vida. É desanimador!”, enfatiza.
Diante desta situação, ela assegura que nessa reunião os moradores presentes chegaram à conclusão que não vão mais se mobilizar para cobrar ou discutir alguma coisa sobre a obra. Se vier agradeceremos.
Sobre a informação da assinatura do convênio para o governo liberar os recursos, Eliane disse que “Vamos esperar acontecer. Espero que não seja mais uma campanha política em que se cria expectativas na população e depois as obras não acontecem. E o povo fica novamente a espera”, comenta.