Jornal Mato Grosso do Norte
Reportagem
Mato Grosso do Norte
O secretário de Infraestrutura de Alta Floresta, Elói Luiz de Almeida, classificou como ato criminoso e de vandalismo, uma ponte que foi queimada, na semana passada, na vicinal 2º Norte numa estrada municipal.
A ponte estava com a estrutura comprometida e os moradores da região haviam procurado a prefeitura para cobrar sua recuperação. Mas antes que o serviço pudesse ser realizado, a ponte apareceu queimada e quem cometeu o ato não foi identificado.
Todavia, o secretário disse que não há justificativas para uma atitude desta natureza, porque a prefeitura já havia se comprometido em recuperar a ponte. No entanto, afirmou que caíram outras duas pontes em outros locais do município, que eram mais urgentes e que tinham que serem feitas primeiros.
“Estava na nossa programação. A prefeitura estava concluindo o trabalho em outras pontes para começar na ponte que foi queimada. Ela tinha problema, não estava em bom estado de conservação, mas estava passando. Aí foram lá e tocaram fogo. Esta não é a maneira de resolver as coisas. Agora vou fazer, mas vai ter que esperar um pouquinho!”, disse.Elói afirmou que os moradores da comunidades que são atendidos pela ponte que foi queimada, estão cobrando que o ato de vandalismo seja investigado. “Eu já tenho uma reunião marcada com o promotor de justiça e vou cobrar que seja feito uma investigação e se encontre os culpados. Os caras põe fogo no patrimônio público e não pode ficar por isso mesmo. Vou ver com o promotor qual o procedimento. Foi um ato de vandalismo e criminoso!”, assevera.
A atitude, segundo Elói, causou prejuízos material e transtornos porque interferiu no direito de ir e vir do cidadão. Conforme ele, as figas da ponte estavam boas e seria necessário apenas ser trocadas as pranchas.
O secretário explicou que teve que está concluindo uma ponte na comunidade Água Limpa, com previsão para terminar no sábado. E deve começar a recuperar a ponte na 2º Norte até na quarta-feira da próxima semana.
“As equipes da prefeitura estavam à campo, trabalhando. Não se pode tocar fogo em uma ponte só porque não foi feito do jeito que querem. Tivemos que socorrer um caminhão carregado de milho que caiu numa ponte, mas estava tudo certo para irmos para este local assim que terminarmos o serviço que estamos fazendo”, argumentou o Elói.
