Reportagem
Mato Grosso do Norte
A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alta Floresta- Sispumaf- irá se reunir com o prefeito Asiel Bezerra nos próximos dias para discutir a reposição das perdas salariais de 2017, relativas a inflação do período.
O presidente Rogério Francisco e o diretor financeiro, Edimar Silva, afirmam que já tiveram duas conversas informais com o prefeito. E em ambas as ocasiões, o prefeito disse que não poderá fazer a reposição em função da crise provocada pela queda nos repasses da prefeitura.
A reposição da perdas salariais é feita com base nos índices apresentados pelo IPCA- Índice de Preços ao Consumidor medido mês a mês pelo IBGE .
As outras categorias, conforme o sindicalista, estão cobrando através de seus sindicatos, em torno de 4.5% e 5% de reposição. “Este ano, o índice está abaixo da média do governo, mas sempre buscamos um valor um pouco a mais para o servidor ter um ganho real”, analisa.
De acordo com Edimar, os servidores estão preocupados com a reposição das perdas salariais, cuja data base é no mês de janeiro de 2018, por causa da situação de crise da prefeitura e os comentários que a administração municipal não irá pagar o benefício.
No entanto, ele observa que a reposição salarial é um direito do servidor estipulado por lei. “Sabemos das dificuldades, mas o certo é a prefeitura fazer a reposição para não acumular para outro período. Como o índice será menor este ano, o impacto na folha também será menor para a prefeitura”, disse.
O diretor financeiro do Sindicato acentua que os servidores sofreram perdas no poder de compra do salário, por causa do aumento de preço de muitos produtos alimentícios de mercado e do próprio gás de cozinha.
“Tivemos perdas econômicas e os servidores estão preocupados com a reposição. Vamos nos reunir com o prefeito assim que ele marcar uma data e esperamos que os direitos dos servidores sejam preservados”, enfatiza.
Salários - Os salários dos servidores do mês de novembro, segundo Edimar, foram pagos até no dia 10. Apenas uma parte dos servidores da Educação ficou atrasada. “O que esperamos é que a partir de 2018 a administração consiga normalizar a situação da prefeitura, e que não se repitam as dificuldades deste ano”, enfatiza Edimar.