Domingo, 06 de Outubro de 2024

Entrevistas Sexta-feira, 27 de Setembro de 2024, 09:03 - A | A

27 de Setembro de 2024, 09h:03 - A | A

Entrevistas / CINCO PERGUNTAS

Dois mundos

Dividida entre jornalismo e entretenimento, Rachel Sheherazade aposta na leveza à frente do “Domingo Record”



por Geraldo Bessa TV Press                

Desde que saiu do SBT, em 2020, Rachel Sheherazade esperava por uma oportunidade de voltar ao vídeo. A jornalista só não sabia que esse retorno seria tão movimentado. Integrante da edição 2023 de “A Fazenda”, Rachel foi expulsa por agressão e, mesmo saindo de forma controversa, soube capitalizar em torno da polêmica em um movimento inverso: em vez de noticiar fatos, a ex-âncora passou a ser notícia. A repercussão em torno de seu nome despertou a atenção da direção da Record, que acabou a escalando para apresentar a segunda temporada da disputa “A Grande Conquista”.                

Pouco tempo antes de o reality chegar ao fim, a jornalista já foi escalada para apresentar o novíssimo “Domingo Record”, revista eletrônica que aposta na mistura de jornalismo e entretenimento para iniciar a grade das tardes de domingo da emissora. “Não fiquei milionária com o prêmio de A Fazenda, mas ganhei um contrato e voltei para o vídeo. No fim, me sinto feliz e vitoriosa. O Domingo Record me fez voltar a fazer reportagens de rua. É um reencontro com o início da minha trajetória”, conta.                

Paraibana de João Pessoa, Rachel já tinha uma carreira regional quando seus vídeos analisando temas e emitindo fortes opiniões conquistaram fãs e detratores. De olho na personalidade polêmica da jornalista, Silvio Santos acabou a convidando para o SBT, onde ficou por nove anos e saiu de forma conturbada. Agora, dividida entre os setores de jornalismo e entretenimento da Record, Rachel se mostra empolgada com o período de aprendizado e experimentação.                

No novo programa, além de entrevistas com celebridades e diversas matérias de tom mais popular, a âncora retorna ao frisson das transmissões ao vivo que, confessa, estava com saudades. 

“Me sinto muito à vontade no ao vivo. Gosto da dinâmica de ter de estar sempre atenta a tudo e conto com uma equipe muito competente para me acompanhar nessa jornada”, valoriza.

P – Você foi expulsa e perdeu o prêmio de A Fazenda, mas acabou se tornando uma apresentadora de prestígio dentro da Record. Já existia a pretensão de integrar o casting da emissora quando você decidiu participar do reality rural?

R – Assinei realmente para participar de “A Fazenda”, sem pretensões de entrar para o elenco da casa. Sair expulsa não estava nos meus planos. Sinceramente, me surpreendi com o acolhimento do público. Infringi uma regra do programa e aceitei meu destino.

P – Você ainda estava envolvida com os episódios finais do A Grande Conquista quando foi convidada para o Domingo Record. O que a levou a abrir mão de uma possível pausa?

R – Amei o projeto e a oportunidade. Foi um sufoco conciliar a finalização de um produto e a idealização de outro, mas um sufoco dos bons. Eu amei fazer “A Grande Conquista”. Até falei para o Carelli (Rodrigo, diretor) que eu estou à disposição para novas oportunidades na área de reality.

P – A transição para o entretenimento está sendo mais tranquila do que você imaginava?

R – Não. A dedicação é redobrada. Mas é muito gostoso ter a confiança da direção da emissora. Me sinto valorizada na Record. Minha vida sempre foi cheia de altos e baixos, projetos que tive de refazer e sonhos que tive de deixar de sonhar. Continuo focada no entretenimento, mas me sinto muito realizada em estar no meio do caminho entre a linha de shows e o jornalismo à frente do “Domingo Record”.

P – Como é retomar a função de repórter e entrevistadora?

R – É um retorno aos meus primeiros anos no Jornalismo. Comecei como repórter de rua da TV Correio, afiliada da Record TV na Paraíba. Foi muito bom retomar esse contato direto com a população, voltar para a rotina da produção de matérias, pesquisar os entrevistados e organizar as pautas. Muita gente já me conheceu como âncora e agora o público terá a chance de me ver também como repórter. Porém, sem a postura tão séria de antigamente.

P – Como assim?

R – Estou mais livre, leve e solta. O ambiente do entretenimento me permite mostrar mais da minha personalidade e do meu lado mais espontâneo. Minha referência para essa nova etapa dentro da Record é o Paulo Henrique Amorim, que era jornalista como eu e apresentou na emissora o “Tudo a Ver”, programa que fazia uma mistura muito parecida com a do

Domingo Record”.   “Domingo Record” – Record TV – domingos, 12h30.

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