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Entrevistas Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, 07:51 - A | A

28 de Fevereiro de 2025, 07h:51 - A | A

Entrevistas / Entrevista

O grande projeto do Republicanos é Pivetta ao governo em 2026, diz Diego

Acho que o Alexandre de Moraes, nas eleições de 2022, foi preponderante com suas decisões para levar ao resultado



Reportagem
Mato Grosso do Norte

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) em entrevista à imprensa na quarta-feira, 26, falou sobre as filiações do deputado Nininho, além de outros deputados que querem aderir ao partido na Janela partidária.
Para ele, quem vir para a sigla, deve vir para ajudar na sua construção e nos projetos para as eleições de 2026. O Republicanos deve lançar o vice-governador Otaviano Pivetta ao Governo.
Diego também defendeu a Anistia aos condenados por participação nos atos de 8 de janeiro, para a pacificação do país. Ele também considera que a atuação do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, favoreceu a eleição do presidente Lula. Leia a seguir.

P – O deputado Nininho é bem-vindo no Republicanos?
Diego - O Republicanos é um partido democrático para aqueles que queiram vir. Há outros deputados interessados em vir para o Republicanos. Isso quem definirá é, primeiro quem quer vir e a diretoria do partido.
Se ele virá para construir partido, é bem-vindo. Queremos no Republicanos pessoas para construir o partido, não apenas para concorrer a uma eleição.
Quem quer que venha, venha para construir o partido, um projeto futuro e para ajudar na construção da candidatura do Otaviano Pivetta ao governo, que acredito ser o grande projeto do Republicanos para 2026.

O Brasil precisa pacificar, não dá mais para vivermos nesse clima de revanchismo e vivenciando atos golpistas que poucos viram

O partido, certamente, está aberto e é um dos que mais cresceu no Estado em 2024 pelo trabalho dos que aqui estão. Fizemos 12 prefeitos, 22 vice-prefeitos, 168 vereadores.
P – Como está a questão da federação com os outros dois partidos a nível nacional?
Diego - O Republicanos não vê a necessidade de formar uma federação. É o quarto maior partido do Brasil. Os deputados federais foram quase unanimidade em votação interna, pela não realização de federação. Então continuaremos em um caminho solo, no crescimento contínuo, um partido conservador, da Direita, que tem grandes expoentes como o Tarcísio Freitas [governador de SP].
P – O senhor deve ir à reeleição?
Diego - Nosso trabalho é esse. Estou conversando com a minha família, meus amigos, apoiadores sobre essa candidatura. A definição é no ano que vem, mas a tendência é irmos à reeleição.
P – O senhor é defensor da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro?
Diego - Defendo sim. O Brasil precisa pacificar, não dá mais para vivermos nesse clima de revanchismo e vivenciando atos golpistas que poucos viram. Na verdade, estamos vendo uma queda de braço entre a esquerda e a direita.
A esquerda se valendo de um esforço hercúleo por parte do Poder Judiciário para tentar penalizar trabalhadores brasileiros que, naqueles momentos, tentavam manifestar a insatisfação de decisões provenientes do Supremo Tribunal Federal.
Acho que o Alexandre de Moraes, nas eleições de 2022, foi preponderante com suas decisões para levar ao resultado. Não defendo a tese de fraude nas urnas, mas defendo a tese de uma participação ativa desnecessária do Poder Judiciário e que acabou levando à eleição do Lula.
O momento de pacificar o Brasil é esse e acho que o Congresso precisa se debruçar na matéria da anistia para pacificar o Brasil e deixar ir para a urna. É o povo que decide em 2026. Não tenho dúvida que a direita volta ao poder.

o Alexandre de Moraes, nas eleições de 2022, foi preponderante com suas decisões para levar ao resultado


P– O senhor é defensor da candidatura do Bolsonaro?
Diego - O Bolsonaro é o grande nome, grande liderança do Brasil e da Direita. É o nome mais correto. Ele não está inelegível, ainda não, está para ser julgado.
O caminho dele é ser candidato e, caso não possa, temos um bom reserva: o Tarcísio de Freitas. A esquerda, sem o Lula, não é nada. Morre a esquerda no Brasil. Acredito que, caso não seja o Bolsonaro, o povo saberá escolher outro nome da direita. (Informações /Enzo Varini/ assessoria)

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