Assessoria
Após cinco meses de investigação para chegar ao paradeiro do autor de um homicídio, ocorrido há cinco anos, em Paranaíta, no norte do estado, a Polícia Civil de Mato Grosso prendeu ontem quinta-feira (08.12) o responsável pela morte do eletricista Gilmar Francisco de Oliveira, 32 anos. A vítima foi morta em julho de 2017 após ir à residência do criminoso religar a energia do local, que foi cortada por falta de pagamento.
Wilson Campanharo, de 56 anos, foi preso pela equipe da Delegacia de Paranaíta na cidade de Itaituba, no Pará. Ele foi condenado, há duas semanas pelo tribunal do júri da Comarca de Paranaíta, a 16 anos de prisão em regime fechado.
A investigação, que foi desde a quebra de sigilo de dados ao cumprimento de mandado de busca e apreensão, reuniu informações que possibilitaram a localização do autor do crime. A equipe da Delegacia de Paranaíta se deslocou até Itaituba, e após cinco dias de campana, e com o apoio da Polícia civil do Pará e do Núcleo de Inteligência da Regional de Alta Floresta, conseguiu cumprir a prisão foragido da Justiça.
Foto/ PM MT
O criminoso foi localizado em uma fazenda, na região rural de Itaituba, e usava o nome falso de Pedro.
“Ele estava escondido em uma cidade há mais de mil quilômetros de onde cometeu o crime. E com o empenho da equipe da Delegacia de Paranaíta, do trabalho com o Núcleo de Inteligência conseguimos localizá-lo e dar uma resposta à família da vítima”, pontuou a delegada de Paranaíta, Paula Barbosa.
O crime
Gilmar Francisco tinha 32 anos e era funcionário da concessionária de energia do estado, quando foi morto por motivo fútil e mediante uma emboscada, no dia 25 de julho de 2017.
O condenado pelo crime matou a vítima porque teve sua energia cortada, após a falta de pagamento. Depois de ligar na concessionária para ter o serviço restabelecido, o autor do homicídio armou uma emboscada e quando a vítima foi à residência para religar a energia, foi morta com um disparo pelas costas
Gilmar foi a óbito ainda no local e o criminoso fugiu.
Foto/ Reprodução
Wilson Campanharo, de 56 anos, agora preso