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Opinião Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2020, 00:00 - A | A

22 de Janeiro de 2020, 00h:00 - A | A

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Prof. Dr. José Antonio Tobias 

Que coisa linda!... Que beleza!... Que exemplo de amor à Pátria!...
Prezada (o) Leitora (or), logo depois do Trevo, alguns quilômetros adiante na estrada de Alta Floresta para Nova Monte Verde, a chamada MT-208, está acontecendo um fato diferente, silencioso e, a meu ver, digno de nota que é o seguinte:
“Em primeiro lugar, na entrada da estrada para a Fazenda do Torres e Marília da Riva e, logo depois, na entrada da Fazenda Santa Helena e, alguns quilômetros mais à frente, na entrada da Fazenda do Casari, pode-se ver, há meses, uma Bandeira do Brasil, grande, hasteada, tremulando ao vento, suspensa do chão por uma haste comprida de metros, de dia e de noite, com sol ou com chuva, de pano, com cores bem nítidas e profundas, igual em todas as entradas, colocada em lugar estratégico à beira da estrada de asfalto, lembrando a todo passageiro e turista não só a imagem do Brasil mas também o amor do cidadão de Alta Floresta e do Nortão pela pátria”.
Mas, prezada (o) Leitora (or), não é só isso, não!
Nas minhas andanças de carro pelas estradas de Alta Floresta em companhia de meu filho Sérgio, começo a notar, em outras estradas, a repetição do referido fenômeno: “É a mesma Bandeira do Brasil, grande, com medidas idênticas, suspensa à beira da estrada, em lugar estratégico, permanente, fincada para sempre e tentando mostrar ao passageiro não só a imagem do Brasil mas também o apreço do povo de Alta Floresta pela pátria.
Conclusão: este Movimento da Bandeira do Brasil, apesar de eu nada conhecer dele e de nunca ter ouvido ninguém falar a respeito, é, a meu ver, um movimento orquestrado, ainda novo, feito por uma entidade respeitável e digna de elogios, provavelmente de gente da zona rural. Além disso, creio que devagar mas de modo positivo, através de fazendeiros, sitiantes e de pessoas que amam o Brasil, é este Movimento que vem plantando bandeiras do Brasil, grandes, em entradas de fazendas, de sítios ou de estradas que levam a esses lugares. Este fato inédito, acontecendo em plena Mata Amazônica, não vi em nenhum outro lugar civilizado do planeta, nem na França e nem nos Estados Unidos.
Para completar, este Movimento da Bandeira do Brasil é tanto mais precioso quanto o brasileiro, em geral, não valoriza a bandeira de sua pátria, diferentemente de outros povos, como o dos Estados Unidos e da Itália, que plantam a bandeira de sua pátria em tudo quanto é lugar e coisa de sua terra. E mais ainda, este Movimento está vindo, não de capitais ou de grandes cidades mas, ao contrário, da zona rural e principalmente da zona rural da Floresta Amazônica. Para completar, dessa forma, a Bandeira Brasileira, inserida à paisagem rural e à Floresta Amazônica, é revitalizada em seus signos e em linguagem permanente faz com a natureza ecos que a tornam ecologicamente moderna, proclamando: “Brasil, de amor eterno seja símbolo”.
Contudo, hoje, infelizmente e de modo contrário ao Movimento das Bandeiras, o que acontece Brasil afora é que os meios de comunicação, de modo particular a televisão, especializaram-se sem parar, de dia e de noite, em só noticiar e exibir cenas deprimentes, fenômenos degradantes, filmes de terror, tragédias, assassinatos, cenas de sangue e negativismo que tendem a levar todo o mundo, principalmente as indefesas crianças e adolescentes, para a depressão e posteriormente, em mais de um caso, para o suicídio.
Por isso, prezada (o) Leitora (or), finalizando, quando vejo aqui, em nossa cidade, um exemplo empolgante como este Movimento da Bandeira do Brasil, tenho vontade, mais uma vez, de trazer meu grãozinho de bem e de contribuição, concretizado hoje neste artigo estampado nas folhas do jornal Mato Grosso do Norte, símbolo e orgulho da imprensa regional e estadual que, sob a direção do Sr. José Vieira do Nascimento, vai multiplicar centenas de vezes e distribuir este exemplo, digno de ser imitado Nortão e Brasil afora, do Movimento da Bandeira do Brasil de Fazendeiros e Sitiantes de Alta Floresta.

Prof. Dr. José Antonio Tobias é Diretor das Faculdades de Alta Floresta

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