Jornal Mato Grosso do Norte
osé Vieira do Nascimento
Editor de Mato Grosso do Norte
O vereador Dida Pires (PPS) teve seu nome vetado pelo PSDB e PDT para coligação proporcional nas eleições municipais deste ano. A argumentação dos tucanos e pedetistas é que como seu nome é forte na disputa para a Câmara Municipal, ele acabaria atrapalhando a eleição dos demais candidatos das duas siglas.
Esta posição poderá forçar uma candidatura de Dida Pires a prefeito com o apoio do DEM. “O PDT e o PSDB não querem se coligar com o PPS nem para vereador. Avaliam que como sempre tive votação expressiva, vou atrapalhar os demais candidatos. Mas essa leitura é uma equívoco. Os candidatos fortes puxam outros candidatos. Entre os que agora estão me vetando, tem gente que já se elegeu em eleições passadas com a soma dos meus votos”, enfatizou Dida.
O vereador afirma que, diante desta situação, retomou com mais força ainda seu projeto de ser candidato a prefeito de Alta Floresta nesta eleição, até mesmo por temer que o PPS fique isolado no processo eleitoral. Conforme ele, o DEM está disposto a fechar com o PPS. “Está previsto que nesta semana o deputado Dilmar Dal’Bosco virá à Alta Floresta para ampliar a discussão sobre as eleições. Ele é favorável a minha pré-candidatura. Por outro lado, independente do resultado da eleição eu vou me filiar no DEM depois do processo eleitoral”, disse Dida Pires.
O pré-candidato assegura que está conversando com vários partidos e cita o PMDB, PSC, DEM e o PSD como possíveis aliados.
“O Dr. Charles desistiu de ser candidato a prefeito e disse que, se a câmara municipal tiver candidato, ele apoiaria. O vereador Mendonça também sinalizou positivamente, assim como o PMDB, que caso o prefeito não dispute mesmo a reeleição deverá estar conosco. Acredito que temos condições de formar um grupo forte e disputar as eleições com boas possibilidades de vitória”, observa o parlamentar.
Dida afirmou que o PSDB está rachado com relação ao apoio à candidatura da ex-prefeita Maria Izaura. Segundo ele, grande parte dos tucanos é contra esta coligação. “Vou conversar com o PSDB. Apoiei o deputado Nilson Leitão enquanto o PDT ficou contra ele. Hoje, o PSDB está rachado. Tem gente que quer a Izaura, mas tem muitos que querem meu nome”, assevera.
Ele também cita o Solidariedade, comandado no município pelo vereador Bernardo Patrício, como um possível aliado de sua candidatura. Ele disse que já conversou com Bernardo, que está analisando se será melhor se coligar com outros partidos ou sair com chapa pura para vereador e prefeito.