Generosidade traz felicidade. É o que indica uma pesquisa realizada pela Universidade de Lübeck, na Alemanha, que revelou que pessoas mais generosas são mais felizes.
Para efeitos de pesquisa, foi prometido a 50 participantes do estudo uma quantia de dinheiro nas semanas seguintes. Metade se comprometeu a investir em outras pessoas, enquanto a outra metade gastaria com eles mesmos.
Ao longo deste período foram propostos inúmeros problemas sobre comportamento generoso nos dois grupos e os estudiosos analisaram as atividades cerebrais de todos. Ao final, todos foram perguntados sobre o nível de felicidade antes e depois do estudo.
Os pesquisadores descobriram que os participantes que usaram seu dinheiro para beneficiar outras pessoas demonstraram maior contentamento consigo mesmos.
Mesmo que você não seja um poço de generosidade, agir só um pouquinho pelo interesse dos outros já pode deixar sua vida mais feliz. Pelo menos é o que defende um estudo da Universidade de Zurique (Suíça), publicado na revista "Nature".
E não precisa ser suuuuper generoso. Segundo o estudo, não importa quão altruísta você é.
“Você não precisa ser um mártir, se sacrificar, para se sentir mais feliz. Ser só um pouco generoso é suficiente, diz o pesquisador Philippe Tobler.
A generosidade pode se manifestar de diversas formas, então por que não aplicar isso nas relações amorosas, nas relações profissionais e em todas as formas de relacionamentos sociais?
A sensação de poder proporcionar atitudes gentis e ver o sorriso no rosto da pessoas faz bem e gerar energia positivas.
O estudo também sugere que a adesão a um comportamento generoso pode contribuir para um aumento na sensação de felicidade.
Assim, os pesquisadores concluem que a simples promessa de se tornar mais generoso é suficiente para desencadear uma mudança no cérebro que torna as pessoas mais felizes. Isso ocorre porque o altruísmo gera a sensação agradável que os neuroeconomistas batizaram de "warm glow" (brilho caloroso), em tradução livre.
