Kreitlon Pereira/ Via Streaming
No dia 8 de novembro, a Netflix irá lançar a sua nova minissérie original “Banco Central Sob Ataque”, que conta com uma temporada de cinco episódios. A produção espanhola une duas grandes tendências do momento no audiovisual: histórias sobre assaltos (cujo potencial vem sendo explorado pela Netflix desde o sucesso mundial de “La Casa de Papel”) e “true crime” (que contam sobre crimes reais).
A série se passa na Espanha no ano de 1981. Esse é um ano de grande tensão política na história do país ibérico, pois foi nele que um grupo de militares tentou dar um golpe de Estado, que fracassou.
Apesar deste ser um contexto muito importante para a nova produção da Netflix, na verdade, a história da série se passa três meses depois dessa tentativa frustrada, quando onze homens encapuzados invadiram a sede do Banco Central de Barcelona e fizeram cerca de 200 pessoas de reféns.
Além do assalto em si, os criminosos exigiram a libertação dos líderes do golpe de estado, que haviam sido presos 3 meses antes, inclusive o militar Antonio Tejero, figura que encabeçou o movimento golpista. Tal exigência acendeu o alerta das autoridades locais de que, esse, não se tratava de um assalto qualquer.
Essas informações também chegam para a imprensa que estava cobrindo o crime, que rapidamente conecta as intenções dos criminosos com a dos militares condenados.
Em “Banco Central Sob Ataque", María Pedraza e Hovik Keuchkerian – ambos atores que também participaram de “La Casa de Papel” – interpretam os jornalistas Maider e Berni, respectivamente.
Enquanto ela é uma jovem em início de carreira que quer chegar à verdade com uma investigação o mais nobre possível, ele é um veterano da imprensa e que funciona como uma espécie de mentor para Maider. Além de tratarem sobre a cobertura dos jornalistas, a série também conta com o ponto de vista de José Juan Martínez Gómez (Miguel Herrán), o líder do assalto.
Link para o trailer de “Banco Central Sob Ataque”: https://youtu.be/8gQx4VJZ9Wo?si=wOX5mRbkukSzxxKA