Kreitlon Pereira/ Via Streaming
Ao longo da história, algumas tecnologias no campo da medicina foram tão significativas que se tornaram verdadeiros marcos na produção do conhecimento científico. Uma delas é a fertilização in vitro (FIV), uma técnica criada nos anos 1970 que permitiu com que várias pessoas com dificuldade para engravidar conseguissem ter um filho. Isso porque a FIV consegue fecundar um óvulo em laboratório e, depois, transferir o embrião para o útero da mãe. A história por trás desse feito será contada no novo filme da Netflix, “Joy”, que acompanha os cientistas Robert Edwards (James Norton), Patrick Steptoe (Bill Nighy) e Jean Purdy (Thomasin McKenzie), todos britânicos.
O longa será disponibilizado no dia 22 de novembro na plataforma de streaming e conta com a direção de Bem Taylor, conhecido pela série “Sex Education”. A trama se passa ao longo de 10 anos da vida dos protagonistas, que dedicaram esse tempo à pesquisa da fertilização in vitro. Apesar de hoje em dia esse ser um procedimento muito normalizado pelas pessoas, na época em que os cientistas estavam desenvolvendo a pesquisa, eles eram alvo de muita retaliação por parte de membros conservadores da sociedade, o que será bastante explorado ao longo da história.
“Joy” irá acompanhar os protagonistas até o nascimento da primeira bebê concebida através da fertilização in vitro, a britânica Louise Joy Brown, que nasceu em 1978, saudável. Uma questão interessante é que o filme é contado a partir da perspectiva de Jean Purdy, que apesar da resistência da própria família (que era contra o seu trabalho), conseguiu criar uma relação de grande empatia e acolhimento para com as mulheres que participaram do teste da fertilização in vitro. Ela era uma das profissionais que melhor entendia as pressões sociais que uma mulher sofre quando o assunto é gerar filhos.
Link para o trailer de “Joy”: https://youtu.be/APQg4waRGag?si=9fGEt5z4S4Kr0HvO