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23 de Outubro de 2024, 08h:26 - A | A

Atualidades / saúde

Média de imunização em adolescentes é baixa; pais não importam em vacinar os filhos

Marines Martins, coordenadora de Vigilância Epidemiologica de Alta Floresta, diz que muitos pais não se preocupam em levar os filhos para tomar a vacina contra o HPV



Ilson Machado
Mato Grosso do Norte

Uma data específica foi criada para destacar a importância das vacinas, que previnem vários tipos de doenças, principalmente em crianças. No Brasil, 17 de outubro foi instituído como o “Dia Nacional da Vacinação”. A data reflete a importância da imunização no controle de epidemias.

Marines Olímpia Martins, coordenadora de Vigilância Epidemiologica de Alta Floresta, destaca que nas Unidades de Saúde, existem salas específicas para a administração de vacinas, totalizando 11 salas abertas para atendimento ao público que busca receber os imunizantes.

Marines disse que Alta Floresta está abastecida com todas as vacinas necessárias para a população, mas existem algumas que estão vindo em doses reduzidas.

Atualmente, a Rede Pública de saúde disponibiliza em todo o país, 19 vacinas para combater cerca de 20 doenças em diversas faixas etárias. Ainda existem outras 10 vacinas exclusivas para grupos em condições clínicas especiais, como os portadores de HIV.

“Algumas vacinas do município, colocamos por dia. Tipo, um dia só na semana, ou em um só PSF, devido a diminuição dos medicamentos no fornecimento para o município. Então é assim: de acordo com o que a gente recebe, por que são vacinas multidoses. E se a gente liberar de uma vez, corremos o risco de deixar faltar os imunizantes”, explica.

Segundo ela, as vacinas que tiveram o repasse diminuído é a BCG, Tríplice Viral e Febre Amarela, as quais está se fazendo a organização nas aplicações para que se possa atender a população sem deixar essas vacinas faltar.

Quanto a procura por parte da população, Marines afirma que tem sido satisfatória, inclusive pelos pais que estão levando seus filhos para receberem as vacinas.

Porém, mesmo com aumento da procura pelos imunizantes, a coordenadora diz que ainda é pequena, considerando, o número de pais que relutam na hora de levar as crianças para serem vacinadas.

Isto acontece, principalmente por pais de adolescentes na faixa etária de até 14 anos, que não se importam em levar seus filhos para tomarem a vacina contra o HPV, necessária na proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Estes tipos são responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero e verrugas genitais. Nestes casos, a vacina é mais eficaz quando administrada entre os 9 e 14 anos de idade.

Conforme Marines, um grande auxílio na cobertura da vacinação tem sido dado pelas escolas. Há uma lei municipal que obriga os pais na hora da matrícula apresentarem a Carteira de Vacinação dos filhos atualizadas. “Vamos trabalhar junto a Atenção Básica, objetivando a cobertura. Já fizemos reuniões e vamos trabalhar com busca ativa, verificando através das carteirinhas, se as crianças estão imunizadas”, destaca a coordenadora.

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