G1- globo esporte - Foto: Reprodução/SporTV
Por Tossiro Neto, São Paulo
Poucas pessoas são tão respeitadas na história e no presente do Palmeiras como Luiz Felipe Scolari. Mesmo tendo sido deprimente o final de sua passagem anterior (o time foi rebaixado pouco depois da saída dele), Felipão tem comprovado em seu retorno que pode ter sucesso de novo. Na quinta-feira, ao eliminar o Bahia, com uma vitória por 1 a 0 (gol de Dudu), o técnico ficou a quatro jogos de um possível título da Copa do Brasil.
Sua contratação foi justificada internamente como solução para controlar um vestiário que exigia pulso firme, algo que a diretoria não via em Roger Machado. Os bastidores, os vídeos divulgados pelo clube e as declarações dos jogadores vêm mostrando isso. Ele rapidamente impôs respeito com um estilo "paizão", de falar grosso e dar carinho.
Na Academia de Futebol, só Felipão – talvez Luxemburgo – mesmo para apostar em Hyoran em um jogo de Libertadores, com Lucas Lima e Gustavo Scarpa na reserva. Só Felipão para bancar o quase escorraçado Deyverson ou fazer o caríssimo Lucas Lima se levantar do banco e se sentar novamente, contrariando a torcida, que um dia o treinador enfrentou e apelidou de "turma do amendoim".
Fosse outro o treinador na quinta-feira, a substituição de um centroavante por um volante (Borja por Thiago Santos) para segurar o placar de 1 a 0 provavelmente seria duramente contestada.