José Vieira do Nascimento
O Task Masking não está somente na geração Z. No meio político há também quem simula que trabalha, impondo conotação ufanista na retórica, repetida à exaustão, mas que na verdade é tudo uma encenação.
E no cenário atual entre os municípios que integram a região de Alta Floresta, no ambiente político, para que haja resultados, todas as prefeituras devem fazer o dever de casa. Os projetos efetivados por cada cidade, não que sejam lineares, mas irão contribuir para o crescimento da região como um todo.
Alta Floresta [principal polo regional] caso não faça os investimentos necessários no trecho da rodovia MT-208, em seu perímetro urbano, irá impactar os demais municípios. Já que todos dependem da mesma rodovia. Da mesma forma as demais cidades. Entretanto, cada município tem suas próprias deficiências.
Provável que tenha sido por isto que ressurgiu a ideia da ação conjunta da classe política da região. Desta forma, as obtusidades de alguns, podem ser compensadas pela visão visionárias de outros.
A região Norte está numa fase bacana de crescimento e importantes avanços estão sendo implementados. Principalmente em termos de logística, que é o principal propulsor para o desenvolvimento que está em curso.
No entanto, os prefeitos ainda tem uma série de desafios prementes para os próximos anos. E alguns destes projetos dependem do esforço de todos os gestores para serem efetivados.
A iniciativa de prefeitos e vereadores da região de Alta Floresta, de se unirem para discutir os temas prioritários no âmbito regional, demonstra maturidade política e boa vontade por parte da maioria, para buscar por meio de ação conjunta, a solução para problemas crônicos como os aterros sanitários.
Esta atitude amplia o debate diante das vicissitudes e anacronias existentes nos municípios. As idiossincrasias limitadas de alguns gestores, podem ser suplantadas pela visão futurista de outros. Ideias podem se transformar em projetos e os projetos se transformarem em obras.
Muito embora a agenda sustentável seja ignorada por grande parte dos gestores, um problema crucial na região, que afeta e requer uma solução urgente, é os aterros sanitários.
Os 6 municípios da região de Alta Floresta enfrentam problemas na coleta e destinação do lixo produzido por seus habitantes. Nenhum deles tem aterro sanitário que atenda as normas ambientais, para o descarte dos resíduos.
Por conseguinte, a construção de um aterro sanitário para atender os 6 municípios, deve estar no topo das prioridades.
É importante não somente no contexto inerente ao Meio Ambiente, assim como resultará em ganhos econômico, com receitas especificas para cidades sustentáveis.
As idiossincrasias limitadas de alguns gestores, podem ser suplantadas pela visão futurista de outros
Não custa lembrar que agenda ambiental faz parte das recomendações da Organização das Nações Unidas – ONU - para os municípios alcançarem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável- ODS.
No momento atual, as cidades devem ser cada vez mais sustentáveis para a qualidade de vida da população. Mais verdes e mais árvores e, sobretudo, mais planejamento. Há municípios que dão incentivos fiscais para moradores [como desconto no IPTU] a quem tenha iniciativas sustentáveis. Tais como árvores na frente de casa, reuso de água, quem separa o lixo. E até quem investe em fontes de produção de energia limpa.
Mas o princípio de tudo o processo de sustentabilidade é o aterro sanitário, para a implantação da coleta seletiva do lixo.
A destinação adequada dos resíduos representa uma cidade mais limpa, respeito ao Meio Ambiente, menos poluição e mais qualidade de vida para a população.
José Vieira do Nascimento-Jornalista, pós graduado em Comunicação e editor do jornal Mato Grosso do Norte.
Email: mtnorte@terra.
