Do Jetss O pastor Flávio Amaral, do Ministério Libertos por Deus (LPD), causou uma grande polêmica ao sugerir que a depressão do Padre Fábio de Melo é resultado de sua possível homossexualidade e falta de sexo. Amaral, que se apresenta como “ex-travesti”, fez essas declarações em um contexto em que está sendo investigado pelo Ministério Público (MP) devido a uma denúncia relacionada à morte de uma jovem trans, que fazia parte de sua igreja e estava passando por um processo de “destransição” e “cura gay” sob sua orientação.
A denúncia foi feita pelas deputadas Erika Hilton (PSOL) e Amanda Paschoal (PSOL) após a jovem de 22 anos tirar sua própria vida em setembro de 2023. Segundo as denunciantes, o pastor teria promovido práticas prejudiciais e coercitivas, como jejum obrigatório, como forma de “cura” para a homossexualidade.
Quando o Padre Fábio de Melo falou publicamente sobre sua luta contra a depressão, Amaral o acusou implicitamente de ser homossexual e ter falta de sexo, sugerindo que essa seria a causa de sua depressão. Ele disse: “Seja mais específico, porque eu acredito que o senhor está louco para sair do armário.
Eu acredito sim, muita gente já sabe, já pensa, já fala”. Amaral também questionou se a depressão de Fábio de Melo seria resultado de sua vida sexual, insinuando que a falta de relacionamento ou atividade sexual poderia ser a causa. As declarações de Flávio Amaral geraram uma grande controvérsia, não apenas por relacionar a depressão do Padre Fábio de Melo à sua possível homossexualidade, mas também por promover práticas que podem ser prejudiciais e coercitivas contra indivíduos LGBTQ+.