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Variedades Sexta-feira, 27 de Novembro de 2020, 00:00 - A | A

27 de Novembro de 2020, 00h:00 - A | A

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Potência é tudo




POR EDUARDO ROCHA
AUTO PRESS

Em vez de brigar pela liderança, a Volkswagen adotou duas estratégias díspares para atuar no mercado de picapes médias. Para o segmento corporativo, que responde por 35% do total com vendas diretas, a picape é oferecida com o motor TDi 2.0 litros de 180 cv, em nome da racionalidade. Já para o consumidor em geral, a marca investe no emocional. Nesse nicho, a Amarok é usada tanto para trabalho quanto para lazer, mas o ponto de atração é mesmo marca uma boa presença em qualquer situação. Até agora, essa Amarok mais forte vinha com um motor TDi 3.0 V6, com 225 cv, e já era o mais potente do segmento. Mas a Volkswagen decidiu aprofundar ainda mais a aposta no lado esportivo do modelo e elevou a potência do modelo para 258 cv, 15% a mais. O torque também subiu, para 59,1 kgfm, ou 5% a mais que a antiga versão. O preço acompanhou a subida de performance: a versão Highline sai a R$ 243.290, enquanto a Extreme começa em R$ 256.390, um aumento próximo a 10% em relação à linha 2020.
Os 33 cv a mais foram obtidos pela engenharia da Volkswagen apenas com alterações no software da central eletrônica. O motor V6 da Amarok ainda conta com um booster que eleva a potência para 272 cv por até 10 segundos, quando o acelerador é acionado a pleno, em velocidades entre 50 e 120 km/h, o que facilita em retomadas. O sistema volta a ficar disponível 5 segundos após ser usado. A aceleração de zero a 100 km/h também impressiona: 7,4 segundos. A máxima, limitada na injeção, é de 190 km/h. O câmbio é automático de oito velocidades, com paddle shifts atrás do volante e transfere a força do motor para as quatro rodas, pelo sistema 4Motion, que conta com diferencial traseiro com bloqueio eletrônico. A picape traz ainda outros recursos de assistência à condução, como controle de estabilidade e tração, assistente de subida e de partida em rampa, frenagem automática após uma colisão frontal e ABS off-road.
A Amarok, desde a versão Highline V6, é bem recheada. Ela vem com ar-condicionado digital de duas zonas, bancos dianteiros com ajustes elétricos, câmera de ré, controle de cruzeiro, faróis bixênon com luz de condução diurna em led, faróis de neblina com luz de conversão estática, indicação de pressão dos pneus, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de luz e  chuva, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, trio elétrico e bancos, volante multifuncional, alavancas de câmbio e de freio de estacionamento revestidos parcialmente em couro. Tem ainda o sistema multimídia Discover Media – ao contrário do VW Play, este tem botões de comando  , com CD player, Bluetooth e conexão via Apple CarPlay e Android Auto. Como opcionais, a Highline pode receber rodas aro 19 por R$ 3.460 adicionais e também estribos laterais e capota marítima por R$ 2.975, o que elevaria o preço final para R$ 249.725.
A versão de topo Extreme custa exatos R$ 13.100 a mais e troca as rodas de 18 polegadas da Highline por modelos de 20 polegadas, além de ganhar estribos laterais e santantônio. Como opcional, pode receber capota marítima, por R$ 1.170, e também o acabamento Black Style, que adiciona mais R$ 1.880 ao preço. Este pacote traz diversos itens na cor preta, como as rodas, os estribos, os frisos de faróis de neblina, grade e painel, o spoiler, os retrovisores externos e o para-choque traseiro alguns itens em preto fosco, outros em brilhante. No total, a Extreme por chegar a R$ 259.440. A Amarok com 258 cv já estava sendo vendida na Argentina, onde é fabricada, desde julho e começa a chegar às concessionárias brasileiras no início de novembro. A previsão é que até o final do mês, todas as revendas nacionais estejam abastecidas. 

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