osana Persona
Empaer-MT
Doze mil mudas de limão tahiti, melhoradas geneticamente, foram entregues para 25 produtores rurais da região norte do Estado, nos municípios de Peixoto de Azevedo e Matupá. A expectativa é produzir mais de 360 toneladas do fruto a partir de 2018. Cada produtor plantou 480 mudas em uma área de um hectare. O cultivo é todo irrigado e o projeto de Citricultura é coordenado pelas Secretarias de Agricultura dos municípios.
O secretário de Agricultura de Peixoto de Azevedo, Daniel Noronha, fala que a muda de limão melhorada geneticamente é resistente a seca, doenças de solo e outras. A prefeitura forneceu o calcário e implementos agrícolas para preparo da terra. Noronha destaca a participação no projeto do pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Eduardo Fermino Carlos, que trouxe as informações e tecnologia para o cultivo.
De acordo com o secretário, a intenção para os próximos anos é dobrar a área, ou seja, de 25 hectares para 50 hectares com o plantio do limão. As condições climáticas e o solo fértil favorecem a cadeia produtiva da citricultura na região. “Nosso clima é quente e úmido, ideal para o crescimento da cultura e da qualidade visual do fruto que apresenta uma coloração diferenciada, mais esverdeada, com a casca lisa, considerado ideal para exportação. Primeiro vamos comercializar na nossa região e Estado e depois para outras localidades”, destaca.
O técnico agrícola da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Edgar Dalasta Bento, comenta que a cultura cítrica é irrigada e pode produzir o ano todo. Ele explica que no segundo ano de cultivo uma árvore produz em média 10 quilos de limão, e no terceiro ano considerado comercial, produz 30 quilos por árvore. Em um hectare de limão, poderá produzir mais de 14 toneladas do fruto na época da safra.