José Vieira
Mato Grosso do Norte
A Coordenação de Atenção Básica de Alta Floresta, adiou para o dia 30 de outubro, o Dia D de atendimento na prevenção do câncer de mama e do colo do útero. A ação faz parte da programação do Outubro Rosa [mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama e câncer do colo do útero] e aconteceria nesta quinta-feira, 17.
No entanto, a coordenadora de Atenção Básica do Município, Ligia Piton, esclareceu em entrevista a imprensa nesta quinta-feira, 17, que em função do racionamento de água, a programação teve que ser adiada.
“Todo mês de outubro intensificamos a prevenção na saúde da mulher com relação ao câncer de mama e colo do útero. É uma mobilização nacional que acontece anualmente e temos programação diferenciada neste período. Mas em função do problema da água, foi mais viável prorrogar. Mas estamos fazendo de tudo para fazer a campanha de prevenção ainda neste mês, que acontece a mobilização, e vamos realizar o Dia D no dia 30 de outubro”, informa Ligia.
No dia D, segundo ela, o atendimento será intensificado nas Unidades de Saúde, com exceção do bairro Jardim Panorama, porque lá já foi feito a ação. Nesta data haverá um cronograma intenso de atendimentos.
“Nas demais Unidades de Saúde o atendimento será em horário estendido, das 17 às 21 horas, com uma programação especial para as mulheres, como coleta de material preventivo para o exame Papanicolau.
Em algumas unidades haverão consultas médicas e também terá a participação de dentistas, para avaliação e orientação da Saúde Bucal”, explica a coordenadora.
Conforme ela, todos estes serviços serão ofertados no horário estendido, para atender a mulher que não consegue ir no horário comercial devido ao trabalho.
Ela alerta que estas doenças [câncer de mama e colo do útero] são preventivas e quanto antes a mulher descobrir alguma alteração, maior será a possibilidade de cura.
“O câncer de mama é o primeiro do Brasil que tem feito mais vítimas entre o sexo feminino. O de colo do útero é o terceiro. Então temos que focar e trabalhar bastante para a saúde da mulher, para não deixar chegar a um estágio que pode ser difícil de tratar e não se consegue a cura”, alerta.
Ligia Piton, Coordenadora da Atenção Básica em Alta Floresta
