José Vieira
Mato Grosso do Norte
Um documento do dia 14 de novembro, da Diocese Sagrado Coração de Jesus, de Sinop, assinado pelo Bispo diocesano, Dom Canísio Klaus e pelo padre Chanceler, Gilson Cristiano Tardivo, fez um alerta afirmando que a Igreja não aprova a celebração de missa em Latim (Santa Missa Tridentina) sem autorização prévia da Santa Sé.
O motivo da divulgação da “Carta Orientativa” foi a divulgação de um convite que circulou em Alta Floresta, para uma missa Tridentina, a realizar-se nos dias 19, 20 e 21 de novembro na cidade. O convite não menciona o local da celebração, mas deixa um telefone para os interessados entrarem em contato.
“Como pastor da Diocese Sagrado Coração de Jesus, orientamos a todos os fiéis católicos, atenção com àqueles que não estão em plena comunhão de fé, de sacramento e de governo e desejam confundir a fé.
Na diocese, noticiou-se a celebração de uma santa missa Tridentina (a missa em Latim) na região de Alta Floresta”, diz a Carta.
“Fazemos saber que essa celebração não tem a nossa aprovação e benção já que não se encontram em plena comunhão com o magistério da Igreja, bem como não atestamos a validade da ordenação do celebrante. E nem a autoridade eclesiástica que o envia”, alerta.
A carta também faz uma observação que é necessário autorização do bispo diocesano para a celebração da missa em Latim, pois o bispo deve antes, consultar a Santa Sé. Para a missa realizar-se, deve ser nomeado um sacerdote qualificado para a celebração e a cura pastoral dos que frequentam a missa no rito, bem como indique o dia e local. No entanto, as leituras devem ser na língua vernácula e que o grupo que celebra não negue a autoridade do Concílio Vaticano II.
“Toda pessoa é livre para aderir conscientemente o credo que desejar, mas um católico que participa de celebração realizada por grupos que não estão em plena comunhão com Igreja Católica cometem um ato de apostasia, heresia e cisma, ferindo assim a unidade e a comunhão plena com a igreja de Cristo”, asseveram os assinantes da Carta.
Por fim, rogam ao povo, que mediante a uma ação similar, de tal natureza, procure certifica-se da veracidade da informação com o pastor local, para “não perder a unidade com a Igreja do povo de Deus”.