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Atualidades Segunda-feira, 18 de Novembro de 2024, 08:30 - A | A

18 de Novembro de 2024, 08h:30 - A | A

Atualidades / não aprova

“Não tem nossa aprovação e benção!”, alerta diocese sobre missa Tridentina em Alta Floresta

Diante da divulgação da realização de missa em Latim, Diocese de Sinop divulga Carta orientativa, assinada pelo bispo diocesano, à fiéis de Alta Floresta



José Vieira
Mato Grosso do Norte

Um documento do dia 14 de novembro, da Diocese Sagrado Coração de Jesus, de Sinop, assinado pelo Bispo diocesano, Dom Canísio Klaus e pelo padre Chanceler, Gilson Cristiano Tardivo, fez um alerta afirmando que a Igreja não aprova a celebração de missa em Latim (Santa Missa Tridentina) sem autorização prévia da Santa Sé.

O motivo da divulgação da “Carta Orientativa” foi a divulgação de um convite que circulou em Alta Floresta, para uma missa Tridentina, a realizar-se nos dias 19, 20 e 21 de novembro na cidade. O convite não menciona o local da celebração, mas deixa um telefone para os interessados entrarem em contato.

“Como pastor da Diocese Sagrado Coração de Jesus, orientamos a todos os fiéis católicos, atenção com àqueles que não estão em plena comunhão de fé, de sacramento e de governo e desejam confundir a fé.

Na diocese, noticiou-se a celebração de uma santa missa Tridentina (a missa em Latim) na região de Alta Floresta”, diz a Carta.

“Fazemos saber que essa celebração não tem a nossa aprovação e benção já que não se encontram em plena comunhão com o magistério da Igreja, bem como não atestamos a validade da ordenação do celebrante. E nem a autoridade eclesiástica que o envia”, alerta.

A carta também faz uma observação que é necessário autorização do bispo diocesano para a celebração da missa em Latim, pois o bispo deve antes, consultar a Santa Sé. Para a missa realizar-se, deve ser nomeado um sacerdote qualificado para a celebração e a cura pastoral dos que frequentam a missa no rito, bem como indique o dia e local. No entanto, as leituras devem ser na língua vernácula e que o grupo que celebra não negue a autoridade do Concílio Vaticano II.

“Toda pessoa é livre para aderir conscientemente o credo que desejar, mas um católico que participa de celebração realizada por grupos que não estão em plena comunhão com Igreja Católica cometem um ato de apostasia, heresia e cisma, ferindo assim a unidade e a comunhão plena com a igreja de Cristo”, asseveram os assinantes da Carta.

Por fim, rogam ao povo, que mediante a uma ação similar, de tal natureza, procure certifica-se da veracidade da informação com o pastor local, para “não perder a unidade com a Igreja do povo de Deus”.

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