Reportagem
Mato Grosso do Norte
Em fala na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Alta Floresta, na terça-feira, 25, o vereador Luciano Silva (PL) discorreu sobre uma reunião realizada no dia 19 de fevereiro na sala de reuniões da prefeitura, sobre a Agenda 2030. Para ele, a agenda é ideológica, contra o capitalismo e a favor do aborto e da ideologia de gênero.
Ele disse que participou da reunião convocada pelo secretário municipal de Inovação de Desenvolvimento Econômico, Emanuel Marcos da Silva. A pauta foi para discutir o “Projeto Acelerando o Desenvolvimento”.
Uma iniciativa da Eletrobrás, através da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.
De acordo com o vereador, foi discutido durante a reunião, a etapa final da Agenda 2030 em Alta Floresta, que começou a ser implantada em 2021. A reunião foi para alinhar as atividades conclusivas.
Porém, Luciano que se considera conservador, discorda das ações determinadas pela Agenda 2030.
A reunião, segundo ele, contou com a presença de uma representante das Organizaçoes das Nações Unidas - ONU- e uma representante da Usina Hidrelétrica Teles Pires. Ambas falaram sobre as ações da Agenda no município.
“Foi tudo explicado de forma bonita, a preocupação com a erradicação da fome, com o desenvolvimento sustentável, com uma Educação de qualidade. Mas nas entrelinhas é outra coisa”, diz Luciano, afirmando que na Agenda 2030 são tratados assuntos referentes ao direito reprodutivo da mulher, sobre aborto e identidade de gênero”, assegura.
Ele alerta que é preciso ficar atento e estudar sobre ela. E não somente ouvir, achar bonito e aceitar. “Ouvi o secretário dizer que Agenda é muito importante, mas as perguntas que faço é que é importante para quem?”, questiona.
“Para um município ter esse convênio com a ONU, assinatura é para Agenda integral e indivisível. Tudo o que está na agenda, tem que ser aceito. Depois de assinada, não dependerá mais do prefeito, mas será coordenada pela ONU”, alerta.
Conforme Luciano, a Agenda 2030 é uma declaração de guerra ao capitalismo.
“Se a pessoa quiser ser alguém, possuir algo melhor, aumentar o seu patrimônio é considerada inimiga da Agenda 2030. Se é um produtor que queira produzir mais é considerado inimigo. Se é um consumidor que gosta de uma roupa boa, quer comprar três peças é considerado um inimigo da Agenda 2030”, explica.
O parlamentar observa que a agenda está em Alta Floresta há 4 anos e até agora não houve mudanças. Apontando que não há fome para ser erradicada em Alta Floresta e não houve melhoras na Educação implantado pela agenda. “Se não nos atentarmos vamos pagar caro por isso”, preconiza.