José Vieira
Mato Grosso do Norte
O prefeito eleito de Peixoto de Azevedo, Nilmar Nunes de Miranda, Paulistinha (União), durante visita ao Hospital Regional de Peixoto de Azevedo, na semana passada, fez duras críticas a Unidade de Saúde, que é de responsabilidade do Consórcio Intermunicipal de Saúde e gerida por uma Organização Social (OS).
Segundo ele, além do atraso de cirurgias eletivas, os pacientes internados estão em situação de grandes desconfortos, com falta de alimentação, de lençóis e materiais necessários para atender os pacientes que passam por procedimentos cirúrgicos.
Paulistinha cobrou responsabilidade do presidente do Consórcio e dos responsáveis pela administração do Hospital, pela situação de descaso que os pacientes estão sendo tratados.
“Tem alguma coisa errada! Ouvi vários relatos de pessoas internadas afirmando que falta comida, lençol e material cirúrgico. Não acredito que o governador não está pagando as cirurgias e que não tem recursos para manutenção do hospital e para as cirurgias serem feitas. Sei do esforço do governador para fazer o recurso chegar e quanto ele ajuda Peixoto. Por isso, estou aqui também para defender o governador” Mauro Mendes, enfatiza.
O prefeito eleito atribui a culpa ao descaso da OS [Organização Social] responsável pela gestão do Hospital. E cobra providências do Ministério Público e do próprio governador, para intervierem para resolver a situação. “A única solução que vejo é o governador tomar as providências junto com o Ministério Público. Vir vistoriar in loco e ver como a OS cuida do Hospital, sem o menor respeito e cuidado aos pacientes”, assevera.
Ele ouviu vários relatos de pacientes que estavam internados no Hospital Regional de Peixoto.
Valdinei Pereira disse que está no hospital há mais de uma semana, fez uma cirurgia e aguarda por uma peça para ser colocada no local da cirurgia, mas o médico lhe informou que não sabe quando a mesma irá chegar.
Ananias Oliveira disse: “está faltando tudo e é mais do que desumano como estão tratando a gente, pior do que trata cachorro!”.
Antonio José que é acompanhante de um paciente no Hospital, disse que está faltando lençol. "Os lençóis estão rasgados e na hora de trocar não tem outro para colocar enquanto as peças são retiradas para serem lavadas".
Paulistinha afirma que a partir de sua posse no dia 1º de janeiro, não irá mais aceitar OS em Peixoto de Azevedo.
“Essa OS está acabando com o município. O povo está sofrendo e não vou aceitar mais OS em Peixoto de Azevedo”, afirma.
