José Vieira
Mato Grosso do Norte
A malha viária do município de Peixoto de Azevedo, de acordo com a nova gestão, permaneceu 10 anos relegada a um completo abandono. As estradas de acesso às comunidades rurais estão em péssimas condições de tráfego e muitas comunidades estão em situação de isolamento.
E para completar, o prefeito Nilmar Miranda, o Paulistinha (União) herdou uma frota de maquinários sucateadas e cofres vazios.
A nova gestão municipal assumiu com os cofres públicos municipais praticamente zerados e ausência de prestações de contas, o que exigiu um esforço hercúleo da nova equipe, que trabalha intensamente para regularizar a situação do município. Peixoto tem 2 mil quilômetros de estradas.
Entretanto, este quadro desolado não desestimulou o prefeito Paulistinha, que arregaçou as mangas e encarou de frente este quadro de calamidade. A situação das estradas é drástica. A maioria, há cerca de 10 anos não recebe nenhuma manutenção.
Diante disto, o prefeito Paulistinha determinou que o secretário de Obras, Valdecir Noronha, percorresse todos os projetos e assentamentos e as estradas municipais, e elaborasse um levantamento das condições de todos os pontos críticos e estrangulados que expõem a população aos riscos de ter que trafegar entre crateras, pontes, pontilhões e bueiros quebrados.
Com o diagnóstico em mãos, a Prefeitura está realizando uma ação emergencial para recuperar todos pontos que estão intransponíveis, como pontes, serras, bueiros e pontilhões que deixam as comunidades isoladas. Recuperar e proporcionar condições dignas de tráfego aos moradores.
Principalmente aos produtores da Agricultura Familiar. E também garantir passagem de ambulâncias e o transporte escolar.
“O Prefeito Paulistinha herdou maquinários detonados, cofres públicos zerados, prestação de contas não realizadas e mesmo diante das dificuldades, estamos realizando ações emergenciais na infraestrutura, nos mais de 2 mil quilômetros de estradas rurais de Peixoto”, garante o secretário Noronha.
“São produtores que tem que colher sua safra e escoar a produção, ônibus e ambulâncias que são obrigados a trafegar por estradas que ficaram 10 anos sem qualquer manutenção”, expõe indignado o secretário.
Noronha assegura que agora será feito um serviço emergencial para garantir o tráfego. Mas no período de estiagem, todas as estradas do município serão devidamente recuperadas.
“Tem que ter um pouco de paciência. Agora estamos tratando de emergências, para dar condições dignas para os moradores. Mas na seca iremos fazer um serviço de qualidade em toda a malha viária municipal”, garante o secretário.