Reportagem/ Mato Grosso do Norte
Ministério Público Estadual (MPE) decidiu auxiliar a nas investigações do assassinato do agente do sistema socioeducativo, Alexandre Miyagawa, 41, o Japão, morto com 3 disparos nas costas pelo vereador Marcos Paccola. Foi formado uma força tarefa e quatro promotores de Justiça integrantes do Núcleo de Defesa da Vida do já atuam com a Polícia Civil na investigação do homicídio. Grupo tem inclusive a prerrogativa legal de representar pela prisão do acusado, que responde inquérito em liberdade.
O Crime completa 7 dias nesta sexta-feira (8), quando será realizada uma missa e uma passeata silenciosa em homenagem ao agente. Japão foi morto no entorno da praça 8 de Abril, às 19h16 de sexta-feira (1º), após uma situação de conflito que envolveu a namorada. De acordo com o promotor Vinícius Gahyva Martins, que coordena o núcleo, desde o início da investigação o MPE já acompanha os trabalhos, por meio de reuniões na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sugerindo diligências e algumas providências administrativas.
A designação oficial dos 4 promotores foi formalizada nesta quinta-feira (7), pelo procurador geral de Justiça José Antônio Borges Pereira. Além de Gahyva, foram designados os promotores Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria e Samuel Frungilo, todos atuantes nos crimes contra a vida e tribunal do júri. Em relação ao inquérito policial, o delegado Hércules Batista Gonçalves assegura que já foram ouvidas 10 testemunhas e que outras ainda devem depor.
Além dos depoimentos, perícia nas armas da vítima e de Paccola, que é tenente-coronel aposentado da Polícia Militar, vão subsidiar as investigações. A perícia técnica nas imagens de câmeras de segurança que registraram o momento em que o agente é assassinado irão contribuir para que um resultado imparcial e técnico, confrontando todas as informações colhidas ao longo da investigação, diz o delegado.
Sobre prazo de conclusão assegura que o inquérito pode ser prorrogado, caso não seja concluído em 30 dias. Nega que haja pressão em relação à investigação, por envolver dois agentes públicos, principalmente pela repercussão que o crime alcançou pela grande exposição nas redes sociais.