Kreitlon Pereira/ Via Streaming [email protected]
A mitologia grega parece ser uma referência quase que inesgotável para a cultura pop. Diversos filmes, séries e livros utilizam desse universo dos deuses, oráculos e seres míticos para inventarem uma nova narrativa. É o caso de dos livros de “Percy Jackson” (2005), dos filmes de “Fúria de Titãs” (2010) e, mais recentemente, da série “Kaos”, uma produção original da Netflix que estreou no final de agosto deste ano. Com uma primeira temporada composta por 8 episódios, o original chamou bastante atenção do público da plataforma, tendo passado quatro semanas entre as 10 séries mais assistidas em todo catálogo da Netflix.
A história de “Kaos” se passa em uma realidade alternativa na qual a mitologia grega nunca perdeu sua força e, até os dias atuais, é cultuada como a religião dominante (sem qualquer outra oposição).
Assim como na mitologia original, na série, os deuses também transitam pela Terra como humanos e usufruem das coisas mundanas.
Quando a “Kaos” começa, Zeus (Jeff Goldblum) acredita que a existência de uma ruga em sua testa é a comprovação de que estava em curso a profecia que colocaria um fim a sua dinastia e poder no Olimpo. Isso vai desencadear uma série de eventos caóticos entre os próprios deuses, com Zeus ficando cada vez mais paranoico.
Em meio a esse caos, três humanos – completamente alheios a essa confusão – vão ter um papel muito importante para o desenrolar da profecia. Na primeira temporada, apenas um deles será apresentado: a personagem Eurídice, ou Riddy (Aurora Perrineau), esposa do astro da música Orfeu (Killian Scott).
Apesar de apaixonados, os dois já não possuem o mesmo relacionamento de antes, o que é confirmado pela profetisa Cassandra (Billie Piper).
Com essa premissa, um dos principais méritos (e atrativos) de “Kaos” é a forma que a série encontra para reimaginar personagens, locais e eventos da mitologia grega.
Link para o trailer de “Kaos”: https://youtu.be/iC4p4l38yPg?si=KjfeQDf_jKuanKwn
