Ilson Machado
Mato Grosso do Norte
Escola Estadual Cecília Meireles, localizada no bairro Cidade Bela, em Alta Floresta, que atende alunos do Ensino Fundamental do 6 ao 9° Ano, ainda no primeiro semestre de 2025, poderá ser transformada em Escola Cívico-Militar.
De acordo com Clailton Perin, diretor da Diretoria Regional de Educação - DER em Alta Floresta- na semana passada foi feito o comunicado de que a Escola Estadual Cecília Meireles teria sido escolhida para a adesão ao sistema Cívico-Militar. Em entrevista ao Jornal Mato Grosso do Norte, o diretor da DRE, explicou que existe uma diferença entre Cívico-Militar e Escola Militar.
No entanto, a Seduc publicará um edital e os pais e alunos com idade a partir de 16 anos, irão votar se aceitam ou não a mudança.
“Temos a Escola Militar Dom Pedro II que é do corpo de bombeiros e uma escola celetista. Isso significa que para os alunos poderem ingressar na instituição de ensino, precisam passar por um teste seletivo e atingir uma determinada nota, enquanto que na Cívico-Militar, todos os alunos da comunidade escolar vão ser absorvidos. E enquanto tiver vagas, o aluno que quiser estudar lá pode se matricular sem problema algum”, explica Clailton.
Ele esclarece que a direção atual da escola será mantida. A diretora é a professora Evelin Barros. E terá um militar como seu adjunto.
“Os professores e demais funcionários que já atuam na escola, continuarão com as suas atribuições normais de ensino ou na gestão escolar. A Seduc continua mantendo a responsabilidade sobre o currículo escolar, enquanto os militares da reserva aprovados em exame seletivo, participam de atividades extracurriculares e na gestão educacional”, disse o diretor da DRE.
Para Evelin Barros, diretora da Escola Estadual Cecília Meireles, a transformação da escola em Cívico-Militar será muito importante, porque a maior finalidade do projeto é trabalhar a questão da disciplina, da evasão escolar e melhorar os índices acadêmicos dos estudantes.
“Nós estamos preparando os alunos para essa transformação, mostramos o modelo do projeto, conversamos com todos e eles estão bastante empolgados com essa notícia. Já fizemos reuniões com as famílias dos alunos para explicar a funcionalidade do projeto e orientando que será publicado um edital, agora dia 11”, disse.
Após a publicação do edital, a direção da escola tem 15 dias de prazo para notificar os pais sobre uma eleição, na qual os pais e os alunos maiores de 16 anos, vão poder votar através de cédulas, pela mudança, ou não.
“Eu tenho certeza que todos vão entender o propósito do projeto e vão ser favoráveis, porque com essa nova modalidade, vamos poder melhorar ainda mais o pedagógico da escola. E se tudo correr dentro do esperado, em abril já estaremos sendo uma escola Cívico-Militar” avalia Evelin Barros.