Sábado, 01 de Março de 2025

Caderno B Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2025, 09:14 - A | A

31 de Janeiro de 2025, 09h:14 - A | A

Caderno B / CINCO PERGUNTAS

Dono do jogo

À frente dos realities da Globo, Rodrigo Dourado comanda o “Big Brother Brasil”



por Geraldo Bessa TV Press                

A burocracia do cargo e, talvez, a visibilidade tenham sido questões inéditas para Rodrigo Dourado, que assumiu o comando dos realities da Globo desde o início do ano. A intensidade do trabalho e as funções, no entanto, pouco mudaram para o diretor, que foi o braço direito de Boninho durante as últimas décadas na empresa. Na equipe do “Big Brother Brasil” desde a estreia em 2002, Dourado chega à 25ª edição do reality show na função do onisciente e onipresente Big Boss (termo que foi registrado pelo antigo diretor, Boninho), com a missão de comandar um dos principais programas da emissora, mantendo a competição lucrativa e relevante na grade. “Essa nova função não é uma grande novidade para mim, não é algo que eu precise da noite para o dia de uma preparação extraordinária”, explica.                

Dourado migrou do jornalismo para o entretenimento, onde começou no reality em 2002, como editor. Algumas temporadas depois, passou a diretor, quando começou a cuidar do conteúdo, da pós-produção e da direção de festas. No “BBB 15”, assumiu a direção geral da produção, cargo que ocupou até a edição de 2021 do reality, quando passou a assinar a direção artística. “A gente foi conseguindo ao longo dos anos consolidar e equilibrar os perfis dos participantes e ver que o ‘Big Brother’ é um lugar de todo mundo”, ressalta.

P – Apesar de ter assumido a direção do gênero realities no início deste ano, você, que começou no “BBB 1” como editor, assumiu a direção geral no “BBB 15” e a direção artística em 2021. Como você analisa essa evolução própria dentro programa? R – Esse programa é a minha vida. Eu estou fazendo o “BBB” desde que eu entrei na Globo. Além do “Big Brother”, eu participei junto com o Boninho da criação de quase todos os realities da casa. Vai ser uma pena a gente não conseguir mais ter a convivência com ele (Boninho) aqui, mas fica todo o legado, a inspiração e o aprendizado que ele deixou ao longo desses anos. Essa nova função não é uma grande novidade para mim, não é algo que eu precise da noite para o dia de uma preparação extraordinária.

P – Como assim? R – Já venho me preparando para isso há muito tempo, e o “Big Brother” tem uma equipe maravilhosa, apaixonada e dedicada que, assim como eu, conhece esse programa muito bem. A gente vai seguir fazendo o que a gente sempre fez, buscando ineditismo e fazendo um “BBB” surpreendente a cada ano.

P – A atual temporada celebra as 25 edições do “BBB”. Como essa história está inserida ao longo da temporada? R – A gente vai olhar para a nossa história. Toda vez que algo estiver para acontecer nesta edição, a gente vai olhar para trás na nossa história. Com relação às provas icônicas, por exemplo, a gente já fez isso em outra temporada, quando a gente fez 15 anos. Ali, a gente treinou um pouco, mas as provas são feitas a quatro mãos, têm os nossos parceiros do mercado publicitário. Nas provas, a gente procura sempre atingir as nossas expectativas, aquilo que o povo considera como um desafio, uma prova interessante, e aquilo também que cumpra com os objetivos de marketing. É uma matemática complexa.

P – Por quê? R –Temos muitos parceiros, graças a Deus! O mercado publicitário está sempre empolgadíssimo com a gente. E que assim seja por muito tempo. Essas dinâmicas não podem ser engessadas. O “Sincerão”, por exemplo, depende muito do jogo. Muitas vezes, a gente pensa nas palavras na segunda. Depois do almoço, fica uma equipe confabulando para ver como tacar fogo no game.

P – Apesar de reservado, Boninho era conhecido pela interação com o público através das redes sociais durante a temporada do “BBB”. Você pretende fomentar essa troca também? R – Instagram? Não. Só fake mesmo (risos).  

Big Brother Brasil” – De segunda a sábado, às 22h30, aos domingos, às 23h10, na Globo.

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