José Vieira
Mato Grosso do Norte
O promotor eleitoral da 24ª Zona de Alta Floresta, Dr. Paulo Jarovisk, afirmou à Mato Grosso do Norte, nesta segunda-feira, 21, que não pode dar detalhes a respeito da investigação que está acontecendo sobre candidatas, supostamente incluídas nas listas dos partidos, para preencher a cota de mulheres prevista na Legislação Eleitoral, por que os processos correm em sigilo.
“Por imposição constitucional, essas investigações correm em sigilo e não posso dar detalhes do conteúdo. Mas há um acompanhamento feito pelo Ministério Público Eleitoral, existem procedimentos de fatos instaurados e algumas pessoas já foram ouvidas. E estamos fazendo novas diligências para reunir outros elementos para identificar se houve mesmo esta fraude na cota de mulheres”, afirma o promotor.
Caso haja a identificação, conforme ele, o Ministério Público Eleitoral irá entrar com ação específica, de Investigação Judicial Eleitoral. O prazo para esta ação ser concluída e até na diplomação, que deve ser marcada em data limite até em 19 de dezembro.
“Acreditamos que a conclusão ocorra antes, mas até na diplomação dos eleitos temos que promover esta ação. Porém, acredito que não chegue até lá. Em duas semanas estarão todas concluídas, assim como a análise do Ministério Público se vai entrar ou não com a ação e se foi comprovada a fraude”, disse Dr. Paulo.
Em Alta Floresta há várias candidatas que obtiveram votações inexpressivas na eleição de 6 de outubro, o que motivou as suspeitas de serem candidaturas laranjas, apenas para preencher as cotas de gênero
Entre as candidatas suspeitas de candidaturas fakes estão Rosana Personal (PSD) 2 votos, Luana Henrique (PSD), 2 votos, Eucilene Freitas (PP) 5, Nice da Nova Era (PRD), 8 votos, Cleidiane (PT) 0 voto e Nena Castro, (Republicanos) 12 votos.