Ilson Machado
Mato Grosso do Norte
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Alta Floresta, realizada na segunda-feira, 7, o vice-presidente do legislativo, vereador Dida Pires (Cidadania), apresentou um Requerimento, aprovado pelos demais pares, solicitando informações da empresa Iguá (Águas Alta Floresta), responsável pelo abastecimento de água tratada no município, pedindo informações sobre o número de ligações residenciais e comerciais.
“Solicitei as ligações que ocorreram nos anos de 2021, 22, 23, 24, porque queremos ter informações sobre crescimento em relação ao abastecimento de água tratada e esgoto em nosso município. A empresa, ganhou a concessão para execução desses serviços por 30 anos. No ano passado a crise hídrica gerou um transtorno muito grande na cidade, fazendo a população sofrer com a falta de água”, observa o vereador.
Segundo Dida Pires, a crise do ano passado não foi a primeira. Ele recordou que em 2010 houve uma situação bastante idêntica. Desta forma, as informações solicitadas objetivam saber quais são, e como andam as tratativas de investimentos da empresa relacionadas ao reforço do sistema de abastecimento de água tratada, para evitar que a população neste ano de 2025, tenham que passar pelo mesmo ‘sufoco’ de 2024.
Ele também sugeriu a empresa através de uma Indicação que as construções residenciais e comerciais na cidade sejam com uso de água fornecidas por caminhões pipas.
“Estamos sugerindo que empresa Águas Alta Flores, crie uma estratégia, colocando caminhões pipas para atender as construções. No ano passado presenciei algumas obras sendo abastecidas dessa forma. O caminhão chegava abastecia com água, caixas e tambores. Isso evita o consumo de água tratada, porque os caminhões podem abastecer em outras nascentes. A água tratada tem que ser para o consumo humano do cidadão”, aponta Dida Pires.
Para o vereador, não é aceitável que a empesa tenha dificuldade para abastecer a cidade, e no entanto, coloque água tratada para se fazer obra. Para ele, a empresa tem que tomar providências, observando que, com abastecimento utilizando caminhões, continuará vendendo água sem prejuízos e as obras não vão parar.
“Sugiro que seja feito um cadastramento das pessoas e que seja criada também uma escala, tipo: segunda, terça ou quarta-feira, o caminhão pipa passará atendendo as obras. Espero que a empresa acate meus requerimentos e minhas sugestões, porque não podemos novamente deixar a população desabastecida este ano”, enfatiza.
