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Caderno B Sexta-feira, 25 de Outubro de 2024, 08:36 - A | A

25 de Outubro de 2024, 08h:36 - A | A

Caderno B / CINCO PERGUNTAS

Agente do movimento

Na pele do enigmático Elias, André Luiz Frambach reforça elenco da reta final de “No Rancho Fundo”



por Geraldo Bessa TV Press                

André Luiz Frambach tinha apenas 10 anos de idade quando pisou em um estúdio de tevê pela primeira vez. Quase 20 anos depois, é com o mesmo respeito e emoção que ele encara qualquer nova oportunidade de atuar. Escalado para o final de “No Rancho Fundo”, onde vive o misterioso Elias, o ator foi puro empenho e empolgação ao longo da participação especial na atual trama das seis. “Adoro tramas rurais e o fato de o Elias ter a função de movimentar a história, trazer mais uma boa surpresa para os fãs da saga. Além disso, é uma possibilidade do público me ver bem cabeludo e em um papel diferente dos tipos urbanos que eu venho fazendo”, avalia.                

Natural de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a estreia de André no vídeo foi no especial “Por Toda Minha Vida” sobre a dupla Leandro e Leonardo. Na sequência, se destacou na minissérie “Queridos Amigos”, e esteve em folhetins como “Ciranda de Pedra”, “Passione” e, mais recentemente, “Cara e Coragem”. “No início, era tudo curiosidade e brincadeira. Mas logo comecei a pensar de fato na construção da minha carreira. É muito legal ter oportunidade de fazer tantas coisas diferentes na tevê, nos palcos, no cinema e também no streaming. Estou em um ótimo momento, criando bastante e desenvolvendo projetos autorais”, adianta o ator, que é casado com a atriz Larissa Manoela.

P – Seu personagem entrou na reta final de “No Rancho Fundo” de forma misteriosa. Como foi esse convite? R – Fui chamado pelo diretor Allan Fiterman e fui muito bem acolhido, mesmo entrando em uma novela que já estava no ar, com uma equipe entrosada. Já trabalhei com várias pessoas do elenco e da equipe. Já estava acompanhando a novela antes, mas claro que passei a acompanhar mais assiduamente quando soube que iria começar a gravar, até como objetivo de estudo, para entender mais o universo.

P – O que o motivou a participar desses 20 capítulos? R – O chamado foi muito carinhoso. E fazer um personagem tão diferente em uma novela de tom rural é muito instigante para mim, que estou mais acostumado a viver papéis urbanos. O Elias é um tipo bem fora da curva, que exige empenho de caracterização e construção. Ele tem pouco tempo para dizer a que veio. Então, a preparação teve que ser muito intensa.

P – Ele chega para se juntar ao time de vilões ou de mocinhos? R – O Elias pode seguir por ambos os lados. Acho muito interessante o fato de ninguém saber de onde ele veio, quem é e qual sua verdadeira intenção. Mas o personagem chega para surpreender o público e movimentar o conflito entre as duas principais famílias da história. P – Você já tinha alguma referência ou inspiração para viver um tipo como o Elias? R – Até que sim. Sempre fui completamente apaixonado pelo campo, pela terra, por essa vida da agricultura caseira, dessa conexão da natureza. Além disso, o texto é muito rico e usei muito a própria novela para entender como eu poderia criar um personagem realista, mas que respeitasse o tom lúdico da trama. Pouco antes de entrar em cena, também fiz aulas de prosódia e mudei de visual.

P – Já era uma vontade sua ter cabelos compridos? R – Eu tinha uma certa curiosidade. Junto com a equipe de caracterização e direção, pensamos no que seria legal e diferente de tudo que eu já fiz. Aí chegamos nesse cabelo grande que nunca tive. Adoro mudar para meus trabalhos e já assumi os cachos. Penso, inclusive, em ficar mais um tempo com esse visual depois que a novela chegar ao fim.  

No Rancho Fundo” – Globo, de segunda a sábado às 18h20.

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