José Vieira
Mato Grosso do Norte
O presidente da Câmara Municipal de Paranaíta, Adimilson Mota (Republicanos) afirmou em entrevista ao jornal Mato Grosso do Norte, na sexta-feira, 31, que na reunião marcada para acontecer no dia 8 de fevereiro, deveria ser discutido a elaboração do Regimento Interno, normas e regras que irão nortear as ações da Câmara Intermunicipal de vereadores.
A iniciativa prevê a formação de um parlamento que será integrado por três vereadores de cada um dos 6 municípios da região: Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.
Para o vereador Adimilson, poderá ser um atropelo criar a Câmara Intermunicipal, elegendo uma diretoria, sem antes criar o Regimento.“Para mim, ainda é cedo para eleger o presidente na próxima reunião do dia 8. Antes de escolher uma diretoria, a gente deveria definir nesta reunião, estas normas. Criar um Regimento. Pode até verificar se há outras regiões de Mato Grosso que tem esse tipo de Câmara, para vermos como funciona, para não criarmos regras improcedentes, fora de contexto. E numa próxima reunião a gente elegeria a diretoria. Isto para não montarmos uma diretoria e depois elaborar um Regimento que não bate. Podemos estar atropelando o processo!”, enfatiza.
No entanto, observa que é apenas uma ideia e a maioria dos vereadores presentes é que irão decidir.
Adimilson não descarta entrar no páreo para o cardo de presidente da Câmara Intermunicipal, apesar de afirmar que esta não é a sua prioridade. “Ainda não sabemos como vai ser. Mas ser houver espaço e meu nome tiver a confiança dos demais, estou à disposição”, assegura. “O que temos certeza é que Paranaíta quer fazer parte da mesa”, avisa.
Durante esta semana, ele disse que irá se reunir com os demais vereadores de Paranaíta, para definir os três nomes do município que irão compor a Câmara Intermunicipal. Além de seu nome, será definido os outros dois vereadores que irão participar.
Para o parlamentar, a criação da Câmara Intermunicipal irá fortalecer a representação política da região e ajudar a viabilizar os projetos prioritários de cada município.
“Uma Câmara representando 60 vereadores é forte. É diferente chegar no governo estadual, vereadores que representam uma região de 6 municípios e fazer um pedido. Fortalece a região. Principalmente agora neste período que já começam as movimentações políticas de 2026. É um bom momento de criar e será muito bom para a região”, analisa.
Entretanto, observa que deve se evitar levar para a Câmara Intermunicipal, interesses políticos pessoais ou de terceiros. “Tem que focar na região. Se misturar interesses políticos no meio não vai dar certo”, alerta.
