por Caroline Borges TV Press
Há mais de 10 anos, Alex Escobar passa o Carnaval no mesmo lugar: na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. À frente da transmissão dos desfiles do Grupo Especial nos dias 2, 3 e 4 de março, o jornalista esportivo estará ao lado de Mariana Gross, Karine Alves, o especialista Milton Cunha e o comentarista Pretinho da Serrinha. Este ano, porém, Escobar carrega uma ansiedade diferente para comandar o mega espetáculo embalado pelo samba. Do início da avenida, Mariana Gross, âncora do “RJ1”, será responsável pelo esquenta, momento de preparação para a entrada das agremiações na avenida, distribuindo a transmissão entre os repórteres espalhados pela Sapucaí antes do cronômetro do desfile disparar e as escolas invadirem a pista.
Mariana também vai adiantar para os apresentadores que estarão na cabine, Karine Alves e Alex Escobar, o que será mostrado durante os desfiles. “São 13 Carnavais trabalhando nos desfiles. Tirando meu primeiro Carnaval, acho que é o ano que estou mais animado. Curti muito tudo que está sendo bolado para essa transmissão. Tem tudo para dar certo e ficar como um conceito de transmissão para os próximos anos”, prevê.
Mesmo estando na cabine de transmissão localizada no final da avenida do samba, Escobar está animado para acompanhar os primeiros minutos de cada escola. Mariana Gross vai adiantar para os apresentadores o que será mostrado durante os desfiles. “Esse Carnaval vai resgatar uma coisa que as pessoas sempre pediram muito, que é acompanhar de perto aquele fervo do início do desfile, a emoção das pessoas, o sangue nos olhos, aquele início que deixa as pessoas com o batimento cardíaco lá de cima. Eu acho que esse vai ser o grande diferencial da transmissão deste ano. Vamos voltar a viver esse início do desfile”, explica.
A paixão pelo Carnaval sempre acompanhou Escobar. Ainda criança, ele acompanhava os desfiles, dava notas e comparava suas opiniões com a dos jurados. E mesmo dedicado ao esporte da Globo, o apresentador passou a se envolver profissionalmente com a folia quando foi chamado para narrar os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. “Começamos lá na esquina do samba. Estávamos ao lado de grandes nomes, como o Arlindo Cruz. Era o maior barato. Ficava naquela mudança de samba o tempo todo”, relembra.
Há meses na preparação para a transmissão dos desfiles, Escobar celebra seus anos consecutivos na Marquês de Sapucaí. Para ele, esse período do ano longe do esporte representa uma missão e tanto. “Se eu pudesse resumir nossa missão, seria: levar toda essa paixão e o protagonismo dessa gente para as pessoas de casa. A gente se arrepia na avenida e queremos que o público se arrepie em casa. Isso que vamos fazer mais uma vez”, torce.
“Desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro” – Dias 2, 3 e 4 de março, na Globo.
